O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Sergipe (SENAR-SE) promoveu mais uma visita técnica para os estudantes do Curso Técnico em Agronegócio, da Rede e-Tec Brasil no SENAR, no último sábado (27/6). Dessa vez, 36 alunos dos polos de Cariria e Arauá conheceram o funcionamento da empresa Mundo Agro localizada em Simão Dias, distante 105 quilômetros da capital sergipana. De acordo com o superintendente do SENAR-SE, Denio Leite este é o primeiro curso técnico de nível médio na modalidade a distância oferecido pela entidade através de polos de apoio presencial. “Os alunos têm uma carga horária de 1.230 horas distribuídas em quatro semestres. Durante esse período eles aprendem a reconhecer a realidade do meio rural e as peculiaridades das atividades produtivas do agronegócio brasileiro, identificar as principais potencialidades, limitações e desafios futuros do agronegócio e das principais cadeias produtivas da agropecuária brasileira, além de analisar problemas em sistemas e processos de gestão e de produção agropecuária”, explica. Os polos próprios ou em parceria com outras instituições contam com espaços para o desenvolvimento de atividades práticas por meio de parceria com propriedades rurais e empresas agropecuárias e agroindústrias, para a realização das atividades práticas do curso e também para o estágio supervisionado, que tem carga horária de 250 horas.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (FAESE), Ivan Sobral, lembra que quem participa do curso também aprende a reconhecer os processos e sistemas agroindustriais e de melhoria da qualidade de produtos e serviços agropecuários, aplica técnicas de empreendedorismo com capacidade crítica, criativa e inovadora, planeja a gestão eficaz dos custos de produção, identifica alternativas de investimento em projetos para orientar tomadas de decisões e monitora e avaliar pontos de controle de resultados. São inúmeros benefícios”, avalia. Durante o dia de visita, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer todo o processo de beneficiamento do milho, desde sua plantação até quando é encaminhado ao mercado. “As visitam desmistificam o aprendizado passado de pai para filho que nem sempre é o correto”, diz o instrutor do SENAR-SE, Flávio Silva. Alunos [caption id="attachment_96301" align="alignnone" width="500"]

Hamilton Júnior Ribeiro de Oliveira[/caption] Para Hamilton Júnior Ribeiro de Oliveira, aluno do polo de Carira, a viagem acrescentou no aprendizado. “Conhecemos o agronegócio na sua essência. Quando saímos da sala de aula e vamos a campo o aprendizado fica mais compatível com a realidade, fica até mais fácil para aprender”. Ainda de acordo com Hamilton, o ensino a distância facilitou a vida. “Como eu trabalho ir à sala de aula todos os dias seria complicado, então a modalidade a distância foi ideal para minha necessidade”. [caption id="attachment_96601" align="alignnone" width="500"]

Luiz Henrique Matos[/caption] Luiz Henrique Matos, do polo Arauá, frisou que a visita de campo foi uma extensão da sala de aula. “Com essa metodologia de sala de aula e campo memorizamos melhor o conhecimento”. Ele destacou também o material distribuídos aos alunos. “Os livros e vídeos que temos acesso é objetivo e focado nas disciplinas propostas, o material é excelente e isso facilita o estudo”. Matos tem uma propriedade rural e cita que com a conclusão do primeiro semestre do curso em Agronegócio seu olhar mudou. “Vejo de outra forma meu terreno, agora percebo que ela não precisa ser usada apenas nos finais de semana, com ela posso gerar emprego e renda”. Assessoria de Comunicação Sistema FAESE/ SENAR-SE (79) 3211-3264 www.senarsergipe.org.br