Ex-alunos do SENAR Minas expõem na Feira Nacional de Artesanato
A Expominas recebeu, até este domingo (06/12), a 26ª Feira Nacional de Artesanato, da qual o SENAR Minas está participando com 17 expositores, todos ex-alunos dos cursos da entidade. Ao todo, são 1.200 estandes com mais de 7 mil expositores, em uma expectativa de 180 mil visitantes – inclusive do exterior – e R$ 90 milhões em negócios.
No estande do SENAR, os visitantes encontram derivados de leite de cabra e de vaca, doces e compotas; produtos apícolas; bebidas; defumados e artesanatos diversos – utilitários e acessórios em patchwork; tear mineiro e chileno; cerâmica; bonecas de cabaça; fibras rígidas (bambu) e jardinagem. Para quem quiser aprender, estão sendo oferecidas duas oficinas de artesanato: bordado e confecção de peças com papel artesanal.
Durante todo o dia o estande recebe muitos compradores, mas é à noite que o movimento aumenta, segundo a analista de logística de eventos do SENAR Suzana Diniz. O ceramista Euduciney Machado, de Riacho dos Machados, por exemplo, calcula que venderá tudo antes mesmo do final da feira. Ex-aluno do curso de Cerâmica, ele está expondo suas peças pela primeira vez e agora, com a boa recepção em Belo Horizonte, pretende leva-las também para a feira em sua cidade. “Foi uma grande surpresa ter sido convidado e deu um ‘frio na barriga’ pelo tamanho da feira, mas a experiência está sendo muito boa e, se formos convidados ano que vem de novo, será ainda melhor”, avalia, ao lado da filha Ducinéia Silva, que é formada em Artes Plásticas e ajudava o pai.
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Euduciney Machado e a filha Ducinéia
Oficinas cheias
As duas oficinas oferecidas pelo SENAR também estão fazendo sucesso. Contando com uma média de 12 a 15 participantes por turma, Suzana Diniz explica que são esperadas pelo menos 150 pessoas até o encerramento da feira. São oficinas com três horas de duração e o público é formado predominantemente por pessoas da Grande BH, em sua maioria mulheres. A instrutora de bordados Denise Barbosa diz que a procura foi até maior que o esperado e que as participantes vem “pelo encantamento com o bordado” e para aprender ou apurar técnicas e acabamentos.
Marli da Silva, de Contagem, sabe fazer flores de E.V.A. (material emborrachado) e decoupage (técnica de cobrir uma superfície com recortes de papel, dando a aparência de incrustação), mas ainda não sabia bordar. Participando pela segunda vez da oficina, ela disse que escolheu o bordado pela sua beleza e por considerar uma boa forma de passar o tempo enquanto cuida de sua loja, mas também se interessa por outras técnicas de artesanato, que busca aprender sempre que pode.
Assessoria de Comunicação FAEMG
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