Apresentação

O que é um compêndio?

Um compêndio é uma coleção concisa de informações sobre um determinado assunto ou temática. É estruturado de maneira a facilitar a consulta rápida e o acesso a informações sobre um assunto. Pode ser usado como um recurso de referência para obter uma visão geral ou um entendimento mais aprofundado de um tópico específico.

Para compilar, estruturar e selecionar os conteúdos presentes neste volume, recorremos aos quatro volumes da Série Metodológica do Senar, os quais foram revisados entre os anos de 2020 e 2022. Adicionalmente, pesquisamos informações no website do Senar e em documentos oficiais relacionados aos cursos técnicos profissionalizantes.

Neste volume do Compêndio Semeando Saberes da Formação Técnica Profissionalizante do Senar, será abordado um estágio fundamental do processo educacional, o planejamento e a oferta de cursos técnicos profissionalizantes.

Aqui, detalharemos cada um dos principais assuntos abordados, fornecendo uma visão abrangente e aprofundada dessa etapa crucial. Clique nos títulos para conhecer mais.

Planejamento e avaliação da oferta de cursos técnicos profissionalizantes

No primeiro capítulo apresentamos os processos de planejamento em âmbito nacional e regional. Destacamos as metodologias utilizadas para avaliar a demanda por novos cursos técnicos, considerando tanto as demandas nacionais quanto as regionais. Também abordamos as necessidades específicas de cada região e o potencial de empregabilidade dos egressos, feito por meio de aplicação de pesquisa junto aos estudantes formados em nossos cursos.

Infraestrutura humana, física e tecnológica

No segundo capítulo aprofundamos a infraestrutura necessária para o sucesso dos cursos técnicos do Senar. Detalhamos a importância da infraestrutura física dos Centros de Excelência, e dos polos presenciais e das Unidades de Ensino, ressaltando a necessidade de ambientes adequados para o desenvolvimento das atividades. Além disso, enfatizamos os recursos humanos e tecnológicos necessários para a oferta dos cursos técnicos profissionalizantes.

Prospecção, divulgação e processo seletivo

No terceiro capítulo abordamos os processos seletivos para ingresso nos cursos técnicos e de especialização técnica. Discutimos as estratégias de parcerias com sindicatos e a realização de processos seletivos duas vezes ao ano, visando garantir um acesso transparente e inclusivo para estudantes motivados e qualificados. Os processos de prospecção e divulgação também são abordados neste capítulo.

Seleção dos cenários de aprendizagem

No quarto capítulo discutimos os critérios e processos para a escolha dos cenários de aprendizagem das atividades práticas dos cursos técnicos e de especialização técnica. Destacamos as diretrizes que orientam a escolha de locais que proporcionem vivências reais aos estudantes, como propriedades rurais, empresas e instituições parceiras. Acreditamos que a experiência prática é fundamental para o desenvolvimento das habilidades e competências dos estudantes.

Certificação e diplomação

No quinto capítulo damos enfoque às pesquisas de egressos e aos procedimentos de certificação e diplomação. Abordamos os critérios e requisitos necessários para a obtenção do diploma, ressaltando a importância de uma documentação atualizada e sem rasuras. Também abordaremos as possibilidades de eventos de entrega do diploma aos estudantes.

Formação inicial e continuada dos profissionais que atuam nas ofertas

No sexto capítulo apresentamos as ações de formação inicial e continuada dos profissionais envolvidos na oferta dos cursos técnicos e de especialização técnica. Destacamos as iniciativas de capacitação e aprimoramento pedagógico, visando garantir a excelência do ensino e a constante atualização dos educadores. Também elencamos as possibilidades de formação que as Administrações Regionais poderão planejar e ofertar para seus profissionais.

Mapeamento de novas oportunidades, parcerias e inovações

Por fim, no sétimo capítulo exploramos as possibilidades de identificar novas oportunidades de cursos técnicos e de especialização técnica, estabelecer parcerias com instituições e empresas do setor e buscar inovações que agreguem valor à formação profissionalizante do Senar. Reconhecemos a importância de estar sempre atualizados com as demandas do mercado de trabalho e com as tendências tecnológicas, visando oferecer cursos relevantes e alinhados com as necessidades do setor.

Este material é uma fonte rica de conhecimento e orientação para o aprimoramento dos cursos técnicos e o desenvolvimento profissional dos estudantes. Contamos com a colaboração de todos os envolvidos nesse processo para continuarmos promovendo uma formação de excelência.

1. Planejamento e avaliação da oferta dos cursos técnicos profissionalizantes

Neste capítulo, são apresentados os processos de planejamento da oferta de cursos técnicos profissionalizantes do Senar em âmbito nacional e regional, sendo diferenciado o que cabe à Administração Central e às Administrações Regionais. Aqui são detalhadas as metodologias utilizadas para avaliar a demanda por novos cursos. São abordadas as demandas nacionais e regionais e o potencial de empregabilidade dos egressos.

Está na legislação

Os cursos da Rede e-Tec Brasil estão em conformidade com as definições instituídas pela Resolução CNE/CP n.º 1, de 5 de janeiro de 2021.

1.1 As competências da Administração Central (AC) no planejamento e na avaliação da oferta

A seguir, apresentaremos os principais tópicos que abordam as competências e responsabilidades da Administração Central (AC) no planejamento e na oferta dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar.

Fonte: Getty Images.

Competências e responsabilidades da Administração Central (AC)

Cumprir as determinações legais estabelecidas pelos atos regulamentares expedidos pela Secretaria de Educação Profissional de Tecnológica (Setec) e pelo Ministério da Educação (MEC).

Elaborar e instituir normas e procedimentos de oferta dos cursos técnicos de nível médio e de especialização técnica na modalidade a distância e presencial, segundo as diretrizes legais expressas pelos órgãos reguladores.

Cadastrar no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), os polos de apoio presencial/Unidades de Ensino habilitados pela Administração Regional, para análise e deliberação de credenciamento junto à Setec/MEC.

Registrar no Sistec os planos de cursos técnicos de nível médio e especialização técnica a serem ofertados com as respectivas cargas horárias e quantidade de vagas por polo de apoio presencial.

Elaborar a Proposta Pedagógica Institucional (PPI).

Elaborar o modelo e a metodologia de EaD e presencial para os cursos técnicos de nível médio e de especialização técnica a distância e presencial.

Gerir o portfólio de cursos ofertados pelo Senar de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Diretrizes Curriculares Nacionais.

Organizar o plano de curso de cada curso, que norteará as atividades educacionais por meio de Comitê Pedagógico da Rede e-Tec no Senar constituído por representantes educacionais das Administrações Regionais participantes do Programa.

Elaborar o Regimento Escolar dos cursos e disponibilizar para as Administrações Regionais.

Acompanhar a execução administrativa e pedagógica efetivada pelas Administrações Regionais.

Avaliar e supervisionar o desenvolvimento dos cursos em conformidade com os planos de cursos e demais documentos orientadores.

Realizar processo de avaliação do tutor a distância, e em conjunto com a Administração Regional, o processo de avaliação do tutor/instrutor presencial, dos cursos técnicos e de especialização técnica ofertados na modalidade a distância e presencial, assim como a avaliação institucional.

Definir a seleção da estrutura organizacional para desenvolvimento do Programa Rede e-Tec composta de: equipe de gestão, equipe de desenvolvimento de curso, professores, conteudistas, tutores a distância e monitores, considerando a Proposta Pedagógica Institucional e o planos de cada curso.

Garantir a elaboração e a produção dos conteúdos dos materiais didáticos que serão utilizados no desenvolvimento dos cursos e encaminhar às Administrações Regionais participantes do Programa.

Assegurar a elaboração e o desenvolvimento dos recursos instrucionais, inclusive o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Proporcionar a capacitação para todos os envolvidos para o bom andamento e desenvolvimento dos cursos.

Assegurar o desenvolvimento do plano de marketing e a aplicação das marcas, fazendo constar nos documentos didáticos produzidos para implementação dos cursos técnicos profissionalizantes.

Garantir o desenvolvimento e disponibilizar à Administração Regional os materiais de divulgação e as apostilas didáticas das unidades curriculares.

Analisar e aprovar as prestações de contas encaminhadas pela Administração Regional, que estejam em conformidade com os preceitos legais estabelecidos por regulamentações internas.

Disponibilizar Sistema Integrado de Gestão Educacional (Sige) às Coordenações Regionais, para gestão dos procedimentos administrativos, financeiros e acadêmicos dos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade a distância e presencial.

Elaborar e aplicar pesquisas de satisfação junto aos egressos dos cursos técnicos profissionalizantes, elaborar relatório dos resultados, definir estratégias de qualificação das ofertas, quando necessário, e compartilhar com as Administrações Regionais.

Realizar pesquisa junto aos parceiros do Senar e Administrações Regionais com o objetivo de planejar novos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade a distância e presencial.

Fonte: Elaborado pelo autor (2024).

1.2 As competências das Administrações Regionais (AR) no planejamento e na avaliação da oferta

A seguir, apresentaremos os principais tópicos que abordam as competências e responsabilidades das Administrações Regionais (AR) no planejamento e na oferta dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar.

Fonte: Wenderson Araujo - Sistema CNA/Senar.

Competências e responsabilidades das Administrações Regionais (AR)

Indicar Coordenador Regional para gerenciar as ações vinculadas a oferta do Programa, realizando a designação em ato formal e encaminhar à Administração Central.

Selecionar os integrantes da estrutura organizacional do(s) polo(s) de Ensino para execução dos cursos, composta de no mínimo: coordenador de polo, tutoria/instrução presencial e assistente de secretaria escolar para gestão administrativa e acadêmica dos cursos.

Realizar avaliação e acompanhamento contínuo de todos os profissionais envolvidos na oferta dos cursos, fornecendo feedback adequado e realizando substituições, quando necessário.

Mobilizar e divulgar os cursos técnicos e de especialização técnica no seu Estado e junto a instituições que possam agregar valor chegando até o público prioritário.

Formalizar o processo de habilitação do(s) polo(s) de apoio presencial ou da(s) Unidade(s) de Ensino cumprindo as diretrizes do Manual de Habilitação dos Polos de Apoio Presencial e submeter à Administração Central.

Garantir as instalações físicas necessárias ao pleno exercício das atividades didáticas e administrativas para desenvolvimento dos cursos no(s) polo(s) de apoio presencial ou na(s) Unidade(s) de Ensino, pelo prazo de 36 (trinta e seis) meses, no mínimo, para cada turma, bem como obter todas as licenças necessárias para o funcionamento local perante autoridades governamentais, como alvará de localização e funcionamento, projeto de incêndio, licença sanitária, arcando integralmente com os custos necessários à sua obtenção.

Aplicar identificação visual dos polos de apoio presencial/unidades de ensino em conformidade com as orientações definidas pela Administração Central.

Realizar avaliações contínuas do endereço do polo em relação ao número de matrículas efetivadas em cada processo seletivo, a fim de analisar a viabilidade de substituição e abertura em um novo local (município).

Realizar estudos e levantamentos dos locais que serão utilizados nos momentos presenciais dos cursos técnicos profissionalizantes para as atividades práticas, mantendo uma lista atualizada dos possíveis locais para substituições quando necessário.

Fazer os registros escolares necessários, como matricular, rematricular e outras atividades escolares, compatíveis com as instruções indicadas no Regimento Escolar e no Sistema Integrado de Gestão Educacional.

Elaborar o Calendário Escolar das atividades presenciais e registrá-lo no Sige, de acordo com o Calendário Letivo Anual elaborado pela Administração Central e com o cronograma de inserção no Sige, anterior ao início do semestre letivo.

Garantir acesso a acervo bibliográfico e equipamentos tecnológicos para realização dos cursos.

Realizar avaliação contínua da infraestrutura dos polos de apoio presencial ou das unidades de ensino e de sua rede, adotando as providências cabíveis de melhoramento, quando necessário.

Realizar o controle da frequência e manter atualizados no Sige os registros de presença e desempenho escolar dos alunos.

Garantir os dados dos alunos matriculados, nos casos de efetivação da contratação do seguro contra acidente.

Proceder à organização do processo administrativo e do processo financeiro, segundo os regramentos internos do Senar.

Ordenar a documentação acadêmica dos estudantes, tutores/instrutores e institucional, segundo o Regimento Escolar e o Manual de Procedimentos da Secretaria Escolar.

Encaminhar periodicamente à Administração Central o planejamento de execução dos cursos, detalhando as vagas e turmas.

Encaminhar semestralmente à Administração Central processo autuado de prestação de contas.

Informar tempestivamente à Administração Central a ocorrência de qualquer anormalidade na execução dos cursos técnicos e de especialização técnica a distância e presencial.

Participar dos programas de formação inicial e continuada ofertados pela Administração Central.

1.3 A execução da oferta dos cursos técnicos profissionalizantes

Fonte: Getty Images.

A oferta dos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade a distância e presencial representa uma importante forma de capacitação e desenvolvimento profissional. Por meio dessa modalidade, os alunos têm a oportunidade de adquirir conhecimentos teóricos e práticos de qualidade, de acordo com suas necessidades e disponibilidade de tempo.

A execução desses cursos requer estrutura e planejamento cuidadosos, garantindo a efetividade do ensino e a maximização dos benefícios para os estudantes.

Na sequência, vamos apresentar os principais aspectos da execução da oferta dos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade a distância e presencial, abordando desde a estrutura tecnológica e pedagógica até a importância do apoio e acompanhamento aos alunos ao longo do processo de aprendizagem.

Para iniciar, entenda como ocorre a execução dos cursos técnicos e de especialização técnica a distância e presencial, clicando nos ícones a seguir:

Por meio de períodos semestrais.

E com duração de 200 (duzentos) dias de trabalho anual escolar efetivo.

Está na legislação

O Calendário Escolar é o documento oficial em que se encontram as atividades educacionais que serão executadas no transcorrer de cada período letivo, em conformidade com o disposto nos artigos 23 e 24 da Lei n. 9.394/1996.

E é no Calendário Escolar que está disposto o programa de oferta curricular, segundo previsto no plano de curso, dentro do total de dias letivos, bem como as horas de trabalho escolar das unidades curriculares, designando assim a frequência obrigatória dos alunos.

Para efeito de programação das unidades curriculares, a carga horária poderá concentrar-se em módulos específicos no decorrer do semestre, observado os ordenamentos internos e a legislação.

Quanto aos dias letivos, são considerados como dias efetivos de trabalho escolar aqueles em que forem executadas as atividades educacionais a distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e as presenciais, teóricas, práticas e avaliações, exceto aqueles dias reservados à avaliação final (recuperação).

Importante

Conforme determinação legal, o encerramento do período letivo somente ocorre quando garantido o cumprimento dos conteúdos curriculares, das cargas horárias e dos dias letivos.

Cabe às Coordenações Regionais apresentar o Calendário Escolar das atividades presenciais, organizado de maneira que sejam referenciados os encontros e as respectivas cargas horárias, e consequente orientação de registro da frequência obrigatória de alunos.

Fonte: Tony Oliveira - Sistema CNA/Senar.

Compete à Administração Regional, conforme a sua realidade, organizar e oferecer aos novos alunos um ou mais encontros, sejam eles presenciais ou on-line, nos quais serão abordados os principais tópicos do curso. Esses encontros têm como objetivo apresentar informações como (clique nos ícones):

Proposta do curso

Perfil do aluno formado

Carga horária

Definição dos encontros presenciais

Calendário escolar

Modalidade semipresencial ou presencial

Metodologia de avaliação

Critérios para obtenção de certificação

Disponibilização do plano de curso e do Regimento Escolar.

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

Para dar continuidade na apresentação dos aspectos da estrutura tecnológica e pedagógica até a importância do apoio e acompanhamento aos alunos ao longo do processo de aprendizagem nos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade a distância e presencial, clique nos títulos.

Substituição de alunos

As substituições de alunos devem ocorrer conforme os prazos estipulados pelas normas legais e ficam disponíveis na folha de frequência a partir do momento do registro no Sistema Integrado de Gestão Educacional (Sige).

Listas de frequência

As listas de frequência são documentos oficiais da turma e, portanto, não podem ter rasuras, rabiscos, desenhos ou outras ocorrências que não fazem referência ao curso e deverão constar nas pastas de cada turma.

Importante

Havendo rasura, a lista de frequência deverá ser devidamente justificada, com a assinatura do responsável e a ciência da coordenação e da secretaria escolar.

Existe também a figura dos tutores/instrutores presenciais, que são responsáveis pela elaboração do plano de aula dos encontros presenciais, do relatório, segundo modelos norteadores disponibilizados pela Administração Central no Manual de Tutoria, assim como pelo preenchimento dos diários de classe no Sistema Integrado de Gestão Educacional (Sige).

As Coordenações Pedagógica e de Tutoria Regional são responsáveis pela conferência dos planos de aula, relatórios e diários de classe elaborados pelos tutores/instrutores presenciais, observando a compatibilidade entre os documentos, a carga horária ministrada e o conteúdo programático da unidade curricular.

1.4 Os sistemas informatizados de apoio às ofertas

A oferta de cursos técnicos profissionalizantes envolve a utilização de diversos sistemas informatizados que desempenham papéis essenciais na gestão e na execução desses cursos. Esses sistemas são fundamentais para a eficácia e o acompanhamento das atividades educacionais. Neste contexto, destacamos cinco sistemas cruciais que você poderá conferir a seguir.

1.4.1 O Ambiente Virtual de Aprendizagem de Capacitação (Ambiente de Capacitação)

O Ambiente Virtual de Aprendizagem de Capacitação (Ambiente de Capacitação) é a ferramenta informatizada mantida pela Administração Central e adotada para os cursos técnicos profissionalizantes, como instrumento de comunicação entre a Administração Central as Administrações Regionais participantes do Programa.

As liberações de acesso ao Ambiente de Capacitação, bem como eventuais bloqueios, são normatizadas pelo Guia de Ambientes e Sistemas e cabem à Administração Central.

O AVA será atualizado frequentemente. Saiba quais são essas atualizações clicando nos ícones a seguir:

Informações referentes à legislação do MEC.

Normativos do Senar.

Registros fotográficos atualizados dos polos de apoio presencial ou unidades de ensino.

Orientações gerais sobre prazos, etapas, procedimentos e compartilhamento de assuntos relativos à Rede e-Tec Brasil no Senar.

1.4.2 O Sistema de Informações da Educação Profissional (Sistec)

O Sistema de Informações da Educação Profissional (Sistec) mantido pelo Ministério da Educação (MEC) destina-se à inserção dos dados dos planos de cursos técnicos de nível médio, para fins de validade nacional dos diplomas emitidos.

Importante

Cabe à Administração Central a inclusão do número do cadastro do Sistec nos diplomas dos concluintes dos cursos técnicos de nível médio e de especialização técnica.

1.4.3 O Sistema Integrado de Gestão Educacional (Sige)

O Sistema Integrado de Gestão Educacional (Sige) é o sistema on-line de gerenciamento das atividades escolares do aluno nos cursos de formação técnica profissionalizante do Senar.

Nesse sistema acontece:

  • o registro do calendário escolar, que abrange todas as atividades obrigatórias do aluno (a distância e presencial);
  • os períodos de trancamento e destrancamento;
  • a desistência;
  • o pedido de regime domiciliar; e
  • os processos de matrícula e rematrícula.

Clique nos títulos e entenda a quais sistemas o Sige está integrado.

Procseletivo

O Sige está integrado ao sistema Procseletivo para permitir a matrícula dos candidatos aprovados e o preenchimento das vagas remanescentes durante o período previsto no edital.

Portal dos cursos Senar e-Tec

Ele também está integrado ao Portal dos cursos Senar e-Tec (Área do Aluno) e ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para permitir o acesso dos alunos aos conteúdos de estudos de cada unidade curricular.

Nesse sistema, os agentes dos polos de apoio presencial, das unidades de ensino e das Administrações Regionais do Senar executam as atividades de acompanhamento do aluno e encontram documentos e requerimentos.

Fonte: Tony Oliveira - Sistema CNA/Senar.

No Sige os alunos também acompanham os registros de controle curricular, seu progresso nos períodos letivos cursados, suas notas e frequências e enviam os documentos pessoais necessários para emissão do diploma pelo Senar.

1.4.4 O Ambiente Virtual de Aprendizagem Acadêmico (AVA Acadêmico)

O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Acadêmico é a ferramenta informatizada mantida pela Administração Central como espaço principal de comunicação e realização das atividades acadêmicas virtuais relacionadas aos cursos técnicos de nível médio ofertados na modalidade a distância e presencial (híbrido).

AVA Acadêmico será o principal meio de interação e comunicação (síncrona e assíncrona) entre aluno, tutor a distância e monitoria, nos cursos EaD, e entre aluno, tutor/instrutor presencial e monitoria, nos cursos presenciais híbridos.

Além dos materiais e das videoaulas, é no AVA Acadêmico que ficam dispostos conteúdos e as atividades a distância das unidades curriculares dos cursos híbridos. Além disso, no caso dos cursos EaD, é também no AVA que ocorre a avaliação a distância de cada UC.

1.4.5 Procseletivo

O sistema on-line Procseletivo tem por objetivo fazer a gestão do processo seletivo de ingresso dos alunos nos cursos de formação técnica e de especialização técnica do Senar. Nesse sistema, acontece a criação do calendário do processo seletivo para permitir a execução das seguintes etapas:

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

O Procseletivo é integrado ao Portal e-Tec Senar, com acesso pela Área do Candidato, o que permite a inscrição dos interessados nos cursos, e é integrado também ao Sistema de Gestão Educacional (Sige), que permite a condução do processo de integralização da matrícula do candidato aprovado.

1.5 As referências pedagógicas para a oferta dos cursos

Fonte: Tony Oliveira - Sistema CNA / Senar.

A oferta de cursos técnicos profissionalizantes requer uma sólida estrutura pedagógica para garantir a qualidade e a eficiência do processo educacional, fornecendo diretrizes claras e estruturadas. Nesse contexto, conheça dois componentes cruciais nesse cenário: o plano de curso e os materiais didáticos. Vamos analisar como esses elementos contribuem para a excelência na educação profissional.

1.5.1 O plano de curso

Está na legislação

Plano de curso é o documento formal elaborado a partir do perfil profissional do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos/MEC, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Resolução CNE/CEB n. 06), da Classificação Brasileira de Ocupações – CBO/MTE.

A seguir, clique nos ícones para conhecer o que é apresentado no plano de curso:

Objetivos do curso

Requisitos

Metodologias

Formas de acesso

Perfil profissional de conclusão

Organização curricular

Critérios e procedimentos de avaliação e certificação

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

A Administração Central define os procedimentos acerca da elaboração e da aprovação, junto ao Comitê Técnico Pedagógico, do plano de curso.

O plano de curso deve ser disponibilizado a todos os agentes envolvidos no processo educacional, e é um documento que serve de base para a elaboração de outros documentos de referência, como o Guia do Tutor e o Manual do Aluno, por exemplo.

Fonte: Getty Images.

1.5.2 Os materiais didáticos

Apostilas, videoaulas, podcasts, entre outros recursos on-line relacionados às unidades curriculares de cada curso, serão disponibilizados no ambiente virtual de aprendizagem, conforme organização curricular de cada curso e respectivo calendário de oferta.

Importante

A Administração Central será responsável por produzir e disponibilizar as apostilas de forma virtual às Administrações Regionais.

1.6 O planejamento das atividades práticas pelas Administrações Regionais

Os cursos a distância e parte dos cursos presenciais do Senar são organizados em um modelo híbrido, combinando componentes de aprendizagem on-line com aulas e avaliações presenciais. Cada curso conta com um percentual que vai de 20% a 40% de momentos presenciais, para os cursos na modalidade a distância, e de 20% de momentos on-line, para os cursos na modalidade presencial híbrida.

Estas aulas presenciais permitem que os estudantes realizem atividades práticas, participem de avaliações e interajam diretamente com os tutores/instrutores presenciais e com os colegas.

Fonte: Tony Oliveira - Sistema CNA/Senar.

Além disso, os alunos têm a possibilidade de participar de aulas práticas diretamente nos parceiros estratégicos, que podem ser os Centros de Excelência, as universidades ou as propriedades rurais.

É necessário que a Administração Regional estude e tenha ciência dos percentuais de atividades práticas de cada módulo e unidade curricular para planejar de forma antecipada os encontros presenciais no polo e no campo de prática.

Clique nos ícones para saber o que são considerados campos da prática:

Universidades públicas ou privadas.

Propriedades rurais de parceiros ou dos próprios estudantes.

Empresas que atuam no ramo.

Cooperativas agrícolas.

Instituições de pesquisa.

Outros estabelecimentos que possam fornecer locais adequados para as aulas práticas.

Importante

É de inteira e exclusiva responsabilidade da Administração Regional identificar quais são os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para cada atividade prática, além de outros recursos didáticos e instrucionais, devendo adquirir e distribuir em quantidade suficiente para cada turma, bem como garantir sua utilização durante as aulas.

E, ainda, o deslocamento dos tutores/instrutores presenciais e dos alunos é de responsabilidade da Administração Regional, podendo valer-se para tanto da contratação de seguro contra acidentes pessoais.

1.7 Avaliação de egresso e novas oportunidades para abertura de cursos

Fonte: Getty Images.

A avaliação de egresso é uma etapa fundamental para verificar a efetividade dos cursos oferecidos pelo Senar. Por meio dessa avaliação, é possível analisar o grau de satisfação dos egressos em relação aos conhecimentos adquiridos, as habilidades desenvolvidas e a relevância dessas formações para suas carreiras.

Além disso, a avaliação também pode identificar possíveis lacunas e áreas de melhoria nos cursos existentes.

Com base nos resultados da avaliação de egresso, a Administração Central do Senar pode direcionar esforços para aprimorar os cursos técnicos profissionalizantes, atualizando os conteúdos, introduzindo novas tecnologias e adaptando as formações às demandas do mercado de trabalho.

Essas melhorias podem garantir que os cursos continuem oferecendo um alto nível de qualidade e atendendo às necessidades dos estudantes e do setor rural.

Além disso, a avaliação de egresso também pode fornecer informações valiosas para identificar novas oportunidades de abertura de cursos. Com base nos interesses e necessidades manifestados pelos egressos, é possível identificar áreas em que há demanda por capacitação adicional e desenvolver cursos específicos para atender a essas necessidades. Isso permite ampliar o portfólio de cursos oferecidos pelo Senar e oferecer formações mais abrangentes e especializadas.

Para consultar

A avaliação de egresso, aplicada pela Administração Central no ano de 2023, desempenha um papel fundamental na melhoria contínua dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar.

Com um processo de avaliação contínuo e uma abordagem proativa na busca de novas oportunidades, o Senar pode continuar desempenhando um papel relevante na formação técnica profissionalizante e contribuir para o desenvolvimento do setor rural no Brasil.

É responsabilidade da Administração Regional orientar os egressos sobre a importância de responder ao questionário da pesquisa de egresso.

Por meio dos resultados obtidos, a Administração Central e as Administrações Regionais poderão colaborar na reflexão e no planejamento de novas oportunidades de cursos, além de receber subsídios para ajustes ou revisões nos cursos existentes.

Importante

A participação dos egressos nessa pesquisa é fundamental para o aprimoramento contínuo dos cursos e para atender melhor às necessidades dos estudantes e do mercado de trabalho.

2. Infraestrutura humana, física e tecnológica

Os capítulos intitulados A Administração Central e as Administrações Regionais e Componentes dos cursos técnicos, pertencentes ao volume A formação técnica profissionalizante do Senar, são capítulos que complementam este.

2.1 Infraestrutura humana da Administração Central e das Regionais

O Senar é administrado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA. Clique nos títulos e saiba quais são os órgãos de direção, execução, assessoramento e fiscalização:

Administração Central
  • Conselho Deliberativo;
  • Secretaria Executiva; e
  • Conselho Fiscal.
Administração Regional
  • Conselho Administrativo;
  • Superintendência;
  • Conselho Consultivo; e
  • Conselho Fiscal Regional.

Ao Conselho Deliberativo, órgão da Administração Central (AC) e jurisdição em todo o território nacional, compete exercer a direção superior e a normatização das atividades do Senar, notadamente no que se refere ao planejamento, estabelecimento de diretrizes, organização, coordenação, controle e avaliação das atividades. Ele tem a seguinte composição:

O Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, que será o seu presidente nato.

Um representante do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Um representante do Ministério da Educação (MEC).

Um representante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Um representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Um representante das agroindústrias, indicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Cinco representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Cinco representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

O Senar é representado, em juízo ou fora dele, pelo presidente nato do Conselho Deliberativo, sendo o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com capacidade de assumir direitos e obrigações pelo Senar, sendo seu exercício da presidência coincidente ao mandato da Diretoria da CNA.

A execução da administração do Senar, Administração Central (AC), consoante às diretrizes estabelecidas pelo Conselho Deliberativo, é de competência da Secretaria Executiva.

A estrutura básica da Secretaria Executiva é a seguinte:

  • Assessoria Jurídica (AJU);
  • Departamento de Educação Profissional e de Promoção Social (DEPPS);
  • Departamento de Administração e Finanças (DAF);
  • Assessoria de Comunicação Social (ACS); e
  • Departamento de Inovação e Conhecimento (DIC).

Ao Conselho Fiscal da Administração Central (AC) compete o acompanhamento e a fiscalização da execução financeira e orçamentária da entidade, o exame e a emissão de parecer sobre as propostas de orçamento anual e plurianual, o balanço geral e as demais demonstrações financeiras do Senar.

Fonte: Getty Images.

Da mesma forma que o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal é tripartite, integrado por representantes:

Do governo:

  • Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);
  • Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); e
  • Ministério da Educação (MEC).

Da classe patronal:

  • Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

E da classe dos trabalhadores:

  • Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Coube a esse colegiado elaborar o seu Regimento Interno e homologá-lo junto ao Conselho Deliberativo.

Está na legislação

As Administrações Regionais (AR) são órgãos de execução descentralizadas das ações de formação profissional rural e promoção social do trabalhador rural, previstas no artigo 1º da Lei n. 8.315, de 23 de dezembro de 1991 e criadas por atos do Conselho Deliberativo, conforme disposto no inciso X do artigo 8º do Regimento Interno.

Ao Conselho Administrativo das AR compete, entre outras, a função de cumprir e fazer cumprir as diretrizes emanadas do Conselho Deliberativo.

A execução da administração do Senar, em se tratando das AR, consoante às normas estabelecidas pelo Conselho Administrativo, é de competência da Superintendência, que tem como atribuições:

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

Entre essas atribuições estão o ensino da formação profissional rural e a promoção social dos trabalhadores rurais e dos trabalhadores das agroindústrias que atuem exclusivamente na produção primária de origem animal e vegetal.

O Conselho Consultivo é o órgão de assessoramento do Conselho Administrativo da AR e é composto por personalidades de notório saber, ficando a escolha e o número de participantes a cargo do Conselho Administrativo.

As decisões emanadas deste Conselho têm o caráter de proposição com objetivos contributivos para o fortalecimento da Instituição.

Ao Conselho Fiscal da AR compete:

  • o acompanhamento e a fiscalização da execução financeira e orçamentária da unidade de seu Estado;
  • o exame e a emissão de parecer sobre as propostas de orçamento anual e plurianual;
  • o balanço geral; e
  • as demais demonstrações financeiras.

Ele é composto por três membros titulares indicados:

  • pela Federação de Agricultura do Estado;
  • pela Administração Central do Senar; e
  • pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado.

Coube a este colegiado elaborar o seu regimento interno, respeitados os princípios preestabelecidos, bem como as Normas de Funcionamento do Conselho Fiscal da Administração Central.

2.1.1 A organização administrativa, técnica e pedagógica da Administração Central

A gestão do desenvolvimento e da execução dos cursos técnicos de nível médio e especializações técnicas, na modalidade a distância e presencial, caberá à Administração Central do Senar. Confira a seguir os cargos que a compõem e suas respectivas atribuições.

Clique nos cargos para conhecer:

Coordenador Geral Nacional
  • organizar e atualizar procedimentos para adesão e execução dos cursos técnicos profissionalizantes em parceria com as regionais;
  • acompanhar a situação de matrícula dos alunos nos cursos para fins de execuções administrativa e financeira;
  • atualizar o Manual de Habilitação dos polos;
  • gerir os processos de produção de conteúdo das unidades curriculares dos cursos;
  • acompanhar a aplicação da marca e o plano de marketing da formação técnica;
  • acompanhar os sistemas informatizados de apoio às ações acadêmicas e administrativas aos cursos;
  • acompanhar atividades de capacitação do Senar;
  • executar o processo de prestação de contas; e
  • participar das reuniões do Comitê Gestor EaD Senar.
Coordenador Pedagógico Nacional
  • elaborar e atualizar o Plano Pedagógico dos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade a distância e presencial;
  • elaborar e atualizar os Regulamentos da organização didático-pedagógica dos cursos;
  • auxiliar na ampliação de novos cursos técnicos profissionalizantes a distância e presencial do Senar;
  • acompanhar a execução dos processos seletivos para entrada de novos alunos; e
  • participar das reuniões do Comitê Gestor EaD Senar.
Coordenador de Curso Nacional

É o responsável pela gestão e pela qualidade do processo de ensino e de aprendizagem dos cursos técnicos profissionalizantes.

Cabe a ele:

  • orientar e acompanhar a organização dos conteúdos das unidades curriculares;
  • acompanhar o processo de contratação de conteudistas e de tutores a distância;
  • acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem dos cursos; e
  • acompanhar as avaliações de reconhecimento do curso realizadas pelo Ministério da Educação.
Coordenador de Tutoria Nacional

Responsável pela gestão das atividades de ensino dos cursos técnicos profissionalizantes. Cabe a ele:

  • acompanhar a execução do processo de ensino presencial e a distância das unidades curriculares;
  • realizar reuniões sistemáticas com Coordenadores de Tutoria Regional;
  • participar das atividades de desenvolvimento de normativas referentes à execução dos cursos;
  • acompanhar o planejamento do processo seletivo de tutores a distância;
  • analisar os resultados da avaliação dos tutores/instrutores presenciais e a distância; e
  • executar a formação continuada dos tutores/instrutores.
Secretário Escolar Nacional

Sua competência é a condução e a orientação dos serviços de registro e de escrituração escolar realizados pelas Secretarias Escolares Regionais, a gestão dos dados e das informações acadêmicas dos estudantes e tutores/instrutores, em atenção às normativas legais. Para exercer as atribuições do cargo de Secretário Escolar Nacional, exige-se formação mínima em um dos seguintes cursos: superior com licenciatura ou bacharelado, preferencialmente com experiência em secretaria escolar, ou pós-graduação lato sensu em gestão escolar.

Cabe ele:

  • organizar o Calendário Escolar Letivo e das atividades da Secretaria;
  • orientar as Secretarias Escolares Regionais quanto ao procedimento de matrícula;
  • indicar a estrutura de organização da documentação dos alunos;
  • executar atividades de capacitação dos Secretários Escolares Regionais;
  • elaborar os modelos de documentos administrativos educacionais;
  • exercer as demais atribuições que o setor exige ou decorrentes das disposições legais, estatutárias e regimentais; e
  • alimentar as informações das atividades referentes aos cursos técnicos de nível médio e aos de especialização técnica a distância e presencial no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).
Coordenador de Operações

É o responsável pelas atividades operacionais a distância e compete a ele:

  • garantir a infraestrutura tecnológica para realização dos processos de ensino e aprendizagem virtual;
  • gerenciar as atividades de operação realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem, no Sistema Integrado de Gestão Educacional e no Sistema de Processo Seletivo; e
  • acompanhar a integração dos dados da operação a distância do Ambiente Virtual de Aprendizagem para o Sistema Integrado de Gestão Educacional; e também do Sistema de Processo Seletivo para o Sistema Integrado de Gestão Educacional.
Coordenador de Tecnologias da Informação e Comunicação

É responsável pela parte de software e de hardware que sustentam os sistemas informatizados e compete a ele:

  • assegurar o funcionamento, a confiabilidade e a segurança dos recursos computacionais utilizados no desenvolvimento das atividades educacionais a distância; e
  • gerenciar as atividades de hospedagem/hosting e manutenção dos sistemas.
Coordenador Educacional a Distância

É responsável por acompanhar a execução do processo de ensino e aprendizagem virtual e compete a ele:

  • conduzir a concepção educacional a distância dos cursos; e
  • coordenar os trabalhos das equipes de desenvolvimento, de tutoria e de monitoria.
Professor conteudista

É responsável pela produção do conteúdo para materiais didáticos, incluindo as avaliações. Estes materiais orientam os tutores a distância e tutores/instrutores presenciais no desenvolvimento da unidade curricular.

Equipe de desenvolvimento de curso

É responsável pela elaboração e pela adequação dos conteúdos dos cursos a distância e presencial.

Tutor a distância

É sua responsabilidade promover o processo de ensino e de aprendizagem, no ambiente virtual, durante a execução da unidade curricular. Do mesmo modo, apoiar, orientar, tirar dúvidas e motivar os alunos ao longo do curso. Ele deve aplicar e corrigir as avaliações a distância. E também analisar qualitativamente a participação dos estudantes nos fóruns.

Tutor/Instrutor Presencial

É sua responsabilidade promover o processo de ensino e de aprendizagem, no polo de apoio presencial, durante a execução da unidade curricular. Do mesmo modo, apoiar, orientar, tirar dúvidas e motivar os alunos ao longo do curso. Ele deve aplicar e corrigir as avaliações presenciais. E também analisar qualitativamente a participação dos estudantes nas aulas presenciais e nos fóruns dos cursos presenciais híbridos.

Equipe de monitoria

Tem por atribuição o atendimento à distância aos alunos no que concerne às questões tecnológicas, relativas ao uso do ambiente virtual e demais tecnologias de apoio, bem como subsidiar os tutores a distância e tutores/instrutores presenciais, quanto à participação e ao desempenho dos alunos.

É essencial que você entenda cada uma dessas funções, dado que influenciam de maneira significativa toda a organização e a oferta dos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade de ensino à distância e presencial.

2.1.2 A organização administrativa, técnica e pedagógica das Administrações Regionais

As Administrações Regionais do Senar são responsáveis pela execução do percentual presencial dos cursos técnicos de nível médio, na modalidade a distância e presencial.

Para o desenvolvimento da oferta dos cursos, o quadro de pessoal envolvido no processo de ensino e de aprendizagem nas regionais é composto pelos agentes descritos a seguir. Clique nos cargos para conhecer cada um:

Coordenador Regional

É o responsável pelas ações relacionadas ao desenvolvimento dos cursos técnicos profissionalizantes, na modalidade a distância e presencial. Deve pertencer ao quadro de funcionários da Administração Regional do Senar, de modo a garantir a execução dos cursos em conformidade com as normativas legais, com a missão institucional e com as diretrizes emanadas pela Administração Central do Senar.

Tem por atribuições:

  • definir e executar o regulamento de classificação do processo seletivo dos cursos;
  • acompanhar as matrículas de acordo com o número de vagas publicado em edital por polo de apoio presencial.
  • assegurar a estrutura dos polos de apoio presencial em concordância com o Manual de Habilitação dos Polos de Apoio Presencial do Senar;
  • realizar reuniões com as coordenações de polos de apoio presencial;
  • acompanhar a execução das atividades pedagógicas dos cursos em colaboração com os demais membros da equipe;
  • acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados nos cursos;
  • realizar a gestão dos recursos físicos e financeiros para os controles interno e externo;
  • planejar a organização das ofertas, em parceria com as Coordenações Pedagógica e de Tutoria; e
  • contribuir na atualização da organização curricular dos cursos.

Cabe à Superintendência Regional a indicação do profissional que exercerá a Coordenação Regional dos cursos de formação profissional técnica, na modalidade a distância e presencial.

Coordenador Pedagógico Regional

Sua competência é o planejamento, a organização e o acompanhamento da execução das atividades educacionais dos cursos de formação técnica profissionalizante, na modalidade a distância e presencial.

Cabe a ele:

  • planejar a organização das ofertas, em parceria com as Coordenações Regional e de Tutoria;
  • realizar visitas técnicas periódicas aos polos de apoio presencial/unidade de ensino;
  • auxiliar no processo de seleção de tutores/instrutores presenciais das unidades curriculares;
  • monitorar o processo de avaliação utilizado pelos tutores/instrutores em consonância com os planos de curso e com o Projeto Pedagógico Institucional;
  • realizar a avaliação de desempenho dos tutores/instrutores.

O Coordenador Pedagógico Regional dos cursos de formação técnica de nível médio e especialização técnica, ofertados na modalidade a distância e presencial, necessitará ter a formação acadêmica compatível com a atividade educacional atribuída, seja em Pedagogia e/ou Licenciatura com experiência em gestão escolar.

Coordenador de Tutoria Regional

É o responsável pelo planejamento, pela organização e pela execução das atividades de ensino presenciais. Compete a ele:

  • acompanhar o desenvolvimento das atividades presenciais e a distância pelos estudantes;
  • contribuir na atualização da organização curricular dos cursos a distância e presencial;
  • realizar reuniões sistemáticas com os tutores/instrutores presenciais; e
  • monitorar o registro de diário de classe dos tutores/instrutores presenciais.

O Coordenador de Tutoria Regional deverá ter a formação acadêmica compatível com a atividade educacional atribuída.

Secretário Escolar Regional

É responsável pelas informações acadêmicas dos estudantes e dos tutores presenciais.

Cabe a ele:

  • coordenar a organização da documentação dos cursos em pastas de tutor/instrutor, presencial, de aluno e de oferta (turma);
  • assegurar o armazenamento da documentação dos alunos por 20 anos, conforme exigência do MEC;
  • responsabilizar-se pela integridade dos dados registrados no sistema de gestão acadêmico;
  • emitir documentos solicitados por requerimento próprio;
  • organizar, coordenar e controlar as atividades relativas ao registro de tutores/instrutor presenciais e de alunos; e
  • exercer as demais atribuições que o setor exige ou decorrentes das disposições legais, estatutárias e regimentais.

Para exercer as atribuições do cargo de Secretário Escolar Regional, exige-se formação mínima em um dos seguintes cursos: superior com licenciatura ou bacharelado, preferencialmente com experiência em secretaria escolar, pós-graduação lato sensu em gestão escolar ou curso técnico de nível médio em secretaria escolar.

Tutor/instrutor presencial

É de responsabilidade do tutor/instrutor presencial atuar junto às turmas e estudantes dos cursos em todas as etapas.

Cabe a ele:

  • mediar atividades teóricas e práticas desenvolvidas nos polos de apoio presencial/unidades de ensino, em apoio ao tutor a distância (quando houver);
  • elaborar, organizar, aplicar e corrigir as avaliações presenciais;
  • avaliar a participação dos alunos nas atividades presenciais e registrar a frequência no sistema acadêmico, nos prazos previstos em calendário escolar;
  • colaborar com a motivação e a integração dos alunos de modo a auxiliar o desenvolvimento das atividades teórico-práticas;
  • elaborar plano de aula para cada encontro presencial da unidade curricular e encaminhar à Coordenação de Tutoria Regional para validação;
  • articular interna e externamente para integrar conhecimentos interdisciplinares e envolvimento socioprodutivo; e
  • elaborar Relatório Final da(s) Unidade(s) Curricular(es) da execução das aulas e avaliações presenciais no polo.

O quadro de tutores/instrutores deverá ser composto, preferencialmente, de profissionais com nível superior e experiência profissional condizentes com as unidades curriculares que compõem a organização do curso, segundo os seguintes critérios: ter licenciatura na área ou na unidade curricular, obtida em cursos regulares ou em programa especial de formação pedagógica, com especialização em educação a distância, graduação na área ou na unidade curricular, com especialização em educação a distância ou graduação em qualquer área, com mestrado ou doutorado na área da unidade curricular.

Na ausência desses profissionais, a unidade escolar poderá contar, para a composição do quadro de educadores, com instrutores de prática profissional, que tenham formação técnica ou superior, preparados em programas desenvolvidos pela própria instituição.

2.1.3 Os polos presenciais

A Educação a Distância (EaD) possui várias diferenças da modalidade exclusivamente presencial, não só por aquela ser um modelo de ensino-aprendizagem no qual tutor e aluno não se encontram no mesmo espaço físico e, muitas vezes, nem têm um encontro virtual; mas também em relação ao planejamento, aos processos de gestão e à mediação pedagógica.

Está na legislação

De acordo com a Resolução CNE/CP n. 1, de 5 de janeiro de 2021, artigo 42, os cursos técnicos de nível médio a distância estabelecem atividades presenciais como as atividades de campo, as avaliações e as funções administrativas contempladas em um polo de apoio presencial.

O polo é, portanto, o local com infraestruturas física, humana e tecnológica para atendimento, socialização dos alunos, registros administrativos e realização de atividades educacionais relacionadas ao(s) curso(s). Para os cursos na modalidade a distância, esses espaços são chamados de polo de apoio presencial e para os cursos na modalidade presencial (híbrido ou exclusivo presencial) são chamados unidades de ensino.

Os polos de apoio presencial do Senar são os locais dedicados para as atividades educacionais e administrativas. É o espaço em que os alunos se encontram e desenvolvem atividades de campo, avaliações e realizam os procedimentos administrativos, em atenção à exigência do Ministério da Educação (MEC) para a execução de cursos técnicos a distância e presenciais.

Fonte: Tony Oliveira - Sistema CNA/Senar.

O principal objetivo do polo de apoio presencial é ser um espaço físico para atender à comunidade escolar. Para tanto, deve possuir estruturas (humana, física e tecnológica) adequadas que suportem o quantitativo de alunos e de turmas das ofertas de cursos da instituição.

Para consultar

No Senar os documentos que norteiam a criação de polos de apoio presencial é a Instrução de Serviço n.004/2017 e o Guia de Habilitação de Polo.

Neste regulamento os polos são designados como unidades de ensino e no artigo 10 são definidos os aspectos necessários para a criação destes:

“Art. 10. A proposta de criação de unidade de ensino deverá conter, no mínimo:

  1. denominação;
  2. localização;
  3. estudo de demanda;
  4. proposta ou projeto pedagógico, em consonância com as ofertas da unidade;
  5. cursos e programas (indicar os eixos tecnológicos, áreas de atuação e modalidades; especificar cursos técnicos e de graduação tecnológica com: títulos, cargas horárias, vagas iniciais por semestre/ano e capacidade plena);
  6. caracterização física (área do terreno, área construída, salas de aula, acessibilidade, biblioteca e demais ambientes);
  7. prova de propriedade do imóvel, certidão de registro ou prova de cedência, comodato ou contrato de locação, com duração mínima de 5 anos;
  8. alvará de funcionamento expedido pelo Município;
  9. recursos humanos (pessoal docente, técnico e administrativo);
  10. recursos financeiros (investimento, custeio e fontes);
  11. regimento escolar ou acadêmico;
  12. plano de desenvolvimento institucional (PDI), no caso de atuação no ensino superior; e
  13. plano de avaliação institucional (PAI), no caso de atuação no ensino superior.”

2.1.3.1 Funções dos polos de apoio presencial

Os polos desempenham um papel essencial ao proporcionar um espaço físico para a reunião da comunidade escolar e a realização de atividades presenciais no âmbito do curso. Como tal, possuem funções multifacetadas e significativas, sendo que algumas delas estão apresentadas a seguir.

Efetuar a matrícula

Realizar atividades presenciais

Realizar reuniões e planejamento de aula com a equipe de tutores/instrutores presenciais

Aplicar avaliações presenciais

Servir como local de estudos

Proporcionar acesso a laboratório de informática

Atuar na entrega e solicitações de documentação

Realizar atividades pedagógicas e administrativas

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

A rede de polos do Senar pode ser composta por:

  • espaços próprios ou alugados pela AR;
  • sindicatos rurais;
  • escolas públicas e/ou privadas;
  • cooperativas e empresas do setor agropecuário;
  • polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB); e
  • universidades públicas e privadas.

2.1.3.2 Infraestruturas física e tecnológica

Nesta seção, vamos apresentar uma lista detalhada dos ambientes, juntamente com as composições mínimas de equipamentos necessários para cada um deles. Esta informação serve como uma base para compreender as exigências de infraestrutura requeridas.

  • Infraestrutura Física

A estrutura física dos polos de apoio presencial deve ter:

Características da estrutura física dos polos de apoio

Infraestrutura física necessária

Equipamentos recomendados

Sala de coordenação do polo

Computador/notebook

Secretaria escolar

Computador/notebook

Sala da tutoria

Sala de aula e/ou vídeo/webconferência

Datashow; e Computador/notebook para uso da tutoria

Laboratório de informática

Datashow; e Computador/notebook para atender aos alunos
(recomendável uma máquina para no máximo dois alunos)

Biblioteca e/ou sala de leitura

Laboratório especializado fixo ou móvel (de acordo com
requisitos do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – CNCT),
no caso do Senar são as propriedades/empresas rurais

Equipamentos de Proteção Individual (EPI); e
Materiais especificados pelos tutores/instrutores das unidades curriculares para as aulas práticas

Sanitários

Espaço de convivência

Bebedouros

Fonte: Elaborado pelo autor (2024).

Está na legislação

Além disso, é importante atender às legislações e normas vigentes, principalmente quanto à acessibilidade (Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015), boa iluminação, acústica, ventilação, segurança, comodidade e conservação nas instalações do polo/unidade de ensino.

  • Infraestrutura Tecnológica

A infraestrutura tecnológica dos polos/unidades de ensino deve ser estruturada com base nos elementos propostos no Guia para habilitação de polo(s) de cursos a distância do Senar (2023), os quais serão detalhados a seguir. Salientamos a importância de se manter antenado quanto a possíveis modificações neste documento, seguindo as atualizações disponibilizadas pela Administração Central.

Infraestrutura tecnológica

Sugestões mínimas para computadores

Requisitos mínimos de software

  • Processador: processador de 2 núcleos mínimo de 2.4 GHz;
  • Memória RAM: 4GB 1600 MHZ ou superior;
  • Disco rígido: mínimo de 500 Gb, Interface SATA, mínimo de 7200 RPM;
  • Tela: monitor LCD ou LED mínimo de 18,5” com conector analógico RGB;
  • Teclado: teclado padrão abnt2 português, conexão USB;
  • Mouse: óptico USB com 2 botões + 1 Scroll;
  • Webcam: capacidade maior ou igual a 1.3 megapixels real, não interpolada;
  • Placa de vídeo: placa de vídeo integrado com mínimo de 512 MB;
  • Placa de rede: 1 porta de rede RJ-45 com padrão Ethernet 10/100/1000;
  • Leitora de CD/DVD: permita gravar e rodar CD/DVD; e
  • Fonte de energia: bivolt automático, conectores SATA.
  • Sistema Operacional: pode ser proprietário ou livre;
  • Software de recuperação do equipamento: permitir
    retornar o equipamento à sua configuração original, caso
    ocorra falha que exija reinstalação do sistema
    operacional sem a necessidade de intervenção para
    configuração de drivers, dispositivos e programas
    instalados;
  • Pacote Office (proprietário ou livre): com editor de texto,
    planilhas e apresentação de slides;
  • Adobe Flash Player: para visualizar e executar arquivos
    em formato SWF que porventura estejam em alguma
    atividade do curso;
  • Adobe Reader: para visualizar e navegar em
    arquivos em formato PDF que porventura estejam em alguma
    atividade do curso;
  • Navegador Web: instalar pelo menos dois, que podem ser proprietário e/ou livre; e
  • Antivírus: apenas nos casos Windows.

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

2.1.3.3 Documentos necessários para habilitação de polos

A habilitação dos polos será concedida pela Administração Central (AC) de acordo com o Regulamento para criação e oferta de cursos e programas de educação técnica e tecnológica do Senar.

Desta forma, a Administração Regional deve:

  1. Enviar para a AC a Resolução de Habilitação de Polo(s) e Autorização de Curso(s) de cada polo de apoio presencial, conforme modelo que está neste documento e no Guia para habilitação de polo(s) de cursos a distância do Senar (2023), assinado pelo presidente do Conselho Administrativo (CA); e
  2. A AR deve também encaminhar para AC do Senar a ficha de cadastro de cada polo conforme modelo preenchida, com fotos do local para registro junto ao MEC.

Clique aqui para acessar o modelo de Resolução para Habilitação de Polo.

Clique aqui para acessar o modelo da ficha de cadastro de polo.

2.1.3.4 A equipe necessária para a oferta dos cursos nos polos presenciais

A gestão do pessoal de apoio técnico-administrativo para execução dos cursos técnicos profissionalizantes, na modalidade a distância e presencial, cabe às Administrações Regionais.

Fonte: Getty Images.

A seguir, clique nos cargos para conhecer como é composta a estrutura funcional recomendada para a operação dos polos de apoio presencial/unidades de ensino:

Coordenador de Polo

É o responsável pela organização e pela manutenção das atividades no polo de apoio presencial dos cursos técnicos profissionalizantes, na modalidade a distância e presencial.

Cabe a ele:

  • acompanhar as atividades dos tutores presenciais, estudantes e equipe responsável pela limpeza e pela segurança; e
  • indicar empresas e/ou propriedades rurais, à Coordenação de Tutorial Regional, aptas para a realização de atividades práticas dos cursos.

O Coordenador de Polo deverá ter formação mínima de ensino médio completo.

Assistente de Secretaria Escolar

Cargo de apoio ao Secretário Escolar Regional do polo:

Cabe a ele:

  • realizar a matrícula;
  • organizar e zelar por toda a documentação dos cursos; e
  • emitir documentos solicitados por requerimento próprio.

Para o cargo de Assistente de Secretaria Escolar exige-se:

a) ensino médio completo;

b) experiência em apoio administrativo-escolar; ou

c) experiência em apoio à secretaria escolar.

Serviços de limpeza e de segurança

Serão executados por pessoal qualificado para manutenção, conservação, limpeza e zeladoria dos ambientes físicos, nos polos de apoio presencial, garantindo as condições de saneamento e de civilidade dos espaços dedicados ao desenvolvimento das atividades educacionais.

2.2 Os Centros de Excelência

No caso dos centros de formação profissional e tecnológica do Senar, ou centros de excelência, a finalidade é que sejam unidades de ensino, em âmbito nacional, vocacionadas ou especializadas nas principais cadeias produtivas do agronegócio, com sede nos estados produtores.

Legenda: Centro de Excelência de fruticultura - Juazeiro/Bahia

Foto: Tony Oliveira - Sistema CNA/Senar (2018).

Ademais, estes espaços funcionam também como polos de apoio presencial para cursos técnicos e superiores a distância.

Os Centros de Excelência possuem infraestruturas modernas e o projeto arquitetônico foi elaborado de forma padronizada com implantação de um conjunto edificado em blocos modulares, independentes e harmônicos entre si, permitindo amplas possibilidades de locação, levando em consideração as premissas de acessibilidade.

Seus projetos executivos foram elaborados para atender à grande diversidade ambiental, geográfica e climática do país, garantindo a sustentabilidade ambiental, por meio do uso de recursos renováveis e econômicos, como a implantação de energias alternativas, bem como o sistema de reúso de água.

Os Centros de Excelência do Senar disseminam conhecimento, inovação e incentivam a pesquisa e o empreendedorismo.

Os alunos terão acesso às boas práticas de produção e gestão, e irão adquirir competências para atender ao elevado nível de sofisticação dos processos produtivos que, hoje, exigem profissionais cada vez mais preparados, inovadores, criativos e competentes, capazes de transferir e aplicar no campo todo o conhecimento adquirido em aulas práticas e teóricas, e atuar em todo o Brasil.

3. Prospecção, divulgação e processo seletivo

A prospecção e a divulgação dos cursos técnicos profissionalizantes a distância e presencial são estratégias essenciais, planejadas pela Administração Central e compartilhadas com as Administrações Regionais para atingir um público amplo, principalmente onde há polos presenciais ativos. A colaboração entre essas instâncias é fundamental.

Quanto ao processo seletivo é necessário ter a participação de diversos agentes que precisam compreender o edital e o sistema utilizado na gestão das informações dos candidatos. Confira mais sobre esses elementos cruciais para garantir a efetividade das ações, expandindo o acesso à educação técnica de qualidade.

3.1 Prospecção e divulgação

A prospecção e a divulgação dos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade a distância e presencial do Senar são estratégias cuidadosamente planejadas pela Administração Central e compartilhadas com as Administrações Regionais.

Essas ações visam alcançar um público amplo e interessado, e são especialmente importantes nas regiões onde existem polos presenciais ativos.

Importante

As Administrações Regionais desempenham um papel fundamental no processo, atuando de forma ativa na divulgação e na prospecção dos cursos em suas respectivas regiões, utilizando diferentes canais de comunicação, como mídias sociais, sites institucionais, eventos, parcerias locais e outros meios relevantes para alcançar o público-alvo e, principalmente, o público prioritário.

Dessa forma, a colaboração entre a Administração Central e as Administrações Regionais é essencial para garantir a efetividade e o sucesso da prospecção e da divulgação dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar. Clique nos ícones a seguir para conhecer o fluxo de prospecção do processo seletivo.

Planejamento físico e orçamentário da DIC

Plano de comunicação (pré‑processo seletivo e ano letivo)

Consulta às Administrações Regionais para definição do número de vagas

Divulgação do edital e lançamento da campanha do processo seletivo

Elaboração do edital e do respectivo cronograma

Aprovação da diretoria-geral das vagas

Execução do processo seletivo

Matrícula dos candidatos aprovados

Início do semestre letivo

Fonte: Senar (2023).

A seguir apresentamos os principais fluxos do processo de planejamento e divulgação das campanhas do Senar, no entanto, eles poderão mudar conforme as necessidades do momento. Por exemplo, para a divulgação do Processo Seletivo 2023.2, o alinhamento institucional optou pelo mote da campanha voltada a atrair potenciais candidatos, aumentar a conscientização sobre o processo seletivo e fortalecer a imagem da instituição.

O processo começa com o planejamento da comunicação, em que são definidas as estratégias e os canais de divulgação mais adequados para atingir o público-alvo.

Uma etapa importante é a prospecção de conteúdos para a campanha, buscando informações relevantes sobre os cursos e suas vantagens para atrair o interesse dos potenciais alunos. Ao mesmo tempo, é necessário preparar o time e as equipes envolvidas na captação, capacitando-os para realizar um trabalho eficiente e esclarecer dúvidas dos interessados.

A produção de peças para a campanha é outro aspecto relevante, envolvendo a criação de materiais de divulgação atrativos, como vídeos, banners, posts em redes sociais, entre outros.

É realizado o acompanhamento diário das ações, analisando os resultados e ajustando as estratégias conforme necessário. A otimização de recursos de mídia é importante para direcionar o investimento de forma mais eficaz, alcançando o público-alvo de maneira adequada.

A segmentação do público-alvo também é considerada, garantindo que as mensagens e os materiais de divulgação sejam direcionados para as pessoas mais propensas a se interessarem pelos cursos.

São aplicadas estratégias de reforço de campanha, buscando manter o interesse e o engajamento dos potenciais alunos ao longo do processo de captação. Isso pode incluir o envio de lembretes, o oferecimento de informações adicionais e o esclarecimento de dúvidas.

Para consultar

A partir da escuta dos workshops foram incluídas algumas melhorias no sistema do processo seletivo e na campanha, a exemplo da produção do Guia do Edital, com o passo a passo das principais etapas, para apoiar as ações de divulgação do Processo Seletivo 2023.2 e facilitar o entendimento do Edital.

Este material foi disponibilizado no site do e-Tec e em arquivo PDF para compartilhamento no WhatsApp. Para ampliar o entendimento, um áudio explicativo foi produzido, para ser enviado juntamente com o guia por WhatsApp.

Durante todo o processo, é realizado o acompanhamento diário dos dados gerais e por polo, incluindo informações sobre inscrições em cada curso e canal de entrada.

Importante

Esses dados são essenciais para avaliar a efetividade das ações e realizar ajustes quando necessário, garantindo prospecção e divulgação bem-sucedidas dos cursos técnicos profissionalizantes na modalidade a distância e presencial do Senar.

Ao mesmo tempo, as regionais podem colaborar com outras ações de divulgação e captação.

Clique sobre os títulos e confira alguns exemplos.

Eventos e parcerias

A participação em eventos do setor agrícola, pecuário e ambiental, como feiras, exposições e congressos, é uma excelente oportunidade para divulgar os cursos técnicos profissionalizantes. Além disso, estabelecer parcerias com instituições educacionais, sindicatos, associações e empresas do setor rural também pode aumentar a visibilidade dos cursos e atrair potenciais estudantes, principalmente do público prioritário.

Relacionamento com interessados

Manter um relacionamento próximo e ativo com os interessados nos cursos é fundamental. Isso pode ser feito por meio do atendimento personalizado, do esclarecimento de dúvidas, do acompanhamento do processo de inscrição, do envio de informações relevantes por e-mail ou WhatsApp, entre outras formas de comunicação.

Em resumo, o processo de prospecção e divulgação dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar envolve identificação do público-alvo, uso de canais de comunicação efetivos, criação de materiais atrativos, campanhas de marketing digital, participação em eventos e parcerias estratégicas. O objetivo é alcançar um público amplo, informar sobre os cursos e despertar o interesse em ingressar na formação técnica profissionalizante oferecida pelo Senar.

3.2 O processo seletivo

O conteúdo deste item foi desenvolvido com base no livro Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Curso técnico EaD Senar: Processo Seletivo, (Re)matrícula e Novo Período Letivo/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Brasília, DF: Senar, 2023.

O processo seletivo, uma das fases de pré-operação dos cursos de formação técnica profissionalizante do Senar, consiste em um conjunto de etapas realizadas para selecionar candidatos que vão compor o quadro de alunos dos cursos.

Para a organização e a condução dessas etapas, é necessária a participação de diversos agentes que, por sua vez, precisam ter conhecimento sobre:

  • o edital; e
  • o sistema Procseletivo (é usado na gestão das informações dos candidatos e nas etapas que compõem todo o processo).

De forma abrangente, a operacionalização do processo seletivo contempla várias etapas na fase de pré-operação.

Clique nos balões para conhecer essas etapas.

Consulta às Administrações Regionais

Cronograma de execução

Edital

Fonte: Senar (2023).

Clique nos balões para conhecer as etapas do fluxo de operação do processo seletivo:

Publicação do edital

Inscrições

Etapa I – Análise das inscrições

Recurso

Etapa II – Classificação dos candidatos

Recurso

Matrícula

Fonte: Senar (2023).

As etapas listadas anteriormente são desdobradas em diversas ações operacionalizadas no sistema Procseletivo por perfis específicos. São eles:

Perfil atribuído à Administração Central e ao coordenador de operações com a permissão de fazer a gestão das inscrições e a configuração do processo seletivo.

Perfil atribuído aos agentes que vão analisar as inscrições finalizadas pelos candidatos.

Perfil atribuído aos agentes que vão realizar a entrevista dos candidatos com inscrições válidas. Este perfil está disponível somente para as Administrações Regionais que adotarem em seu edital de classificação a metodologia de entrevista.

Perfil atribuído aos coordenadores de Administrações Regionais, os quais são responsáveis por fazer a classificação dos candidatos no sistema de acordo com a metodologia adotada por cada Administração Regional.

Perfil atribuído aos agentes responsáveis pela integralização das matrículas dos candidatos aprovados no processo seletivo.

Importante

Todas as etapas e os perfis estão interligados e se complementam durante o processo seletivo.

Por isso é muito importante que todos os agentes tenham os conhecimentos necessários à execução, visto que ações equivocadas nas etapas podem acarretar sanções administrativas e legais devido ao descumprimento do edital.

3.2.1 Edital e cronograma do processo seletivo

A criação do cronograma de execução é a segunda etapa do processo seletivo e antecede a atuação dos agentes das Administrações Regionais e a operação do processo seletivo.

Fonte: Getty Images.

O cronograma é construído pela Administração Central, que detalha os prazos de todas as ações do processo seletivo. São elas:

  • consulta às Administrações Regionais para oferta dos cursos;
  • confirmação do número de vagas e polos/unidades de ensino que irão ofertar os cursos;
  • elaboração do edital de cada curso;
  • publicação do edital de cada curso;
  • inscrições para o processo seletivo;
  • envio dos regulamentos classificatórios (metodologia adotada por cada Administração Regional);
  • análise documental das inscrições finalizadas (etapa I – Análise das inscrições);
  • validação das inscrições válidas (antes dos recursos) dos candidatos;
  • publicação da lista de inscrições válidas (antes dos recursos) dos candidatos;
  • interposição de recursos;
  • análise da interposição de recursos;
  • validação da lista de inscrições válidas;
  • publicação da lista de inscrições válidas;
  • processo classificatório;
  • validação da lista dos candidatos classificados (antes dos recursos);
  • publicação da lista dos candidatos classificados (antes dos recursos);
  • interposição de recursos;
  • análise da interposição de recursos;
  • validação da lista dos candidatos aprovados;
  • publicação da lista dos candidatos aprovados (resultado oficial);
  • realização das matrículas;
  • realização das matrículas remanescentes;
  • início das aulas do semestre letivo; e
  • primeiro encontro presencial dos ingressantes.

Importante

O não cumprimento de um prazo acarreta prejuízos às demais etapas previstas em cronograma. Assim, é de suma importância que todos os agentes envolvidos se atentem às suas responsabilidades e aos prazos estabelecidos.

Após a elaboração do cronograma, são iniciados os contatos com as regionais para verificar o interesse na oferta dos cursos e também a elaboração do edital. Em cada processo seletivo é elaborado um novo edital de acordo com o número de vagas e de polos de apoio presencial, sempre em busca de manter a redação clara e assertiva para compreensão das regras gerais do processo.

Para consultar

O edital estará sempre disponível para download no Portal e-Tec Senar, no endereço: http://etec.senar.org.br/.

3.2.2 Inscrição de candidatos

A inscrição no processo seletivo é o primeiro passo a ser dado pelo candidato para ingressar nos cursos de formação técnica profissionalizante do Senar. Assim como as demais etapas do processo seletivo, ela é guiada pelo edital, que, além de apresentar uma série de regras referentes ao procedimento de inscrição, oferece informações gerais sobre a operação dos cursos.

Regras para inscrição de candidatos

As inscrições são gratuitas e feitas exclusivamente por meio eletrônico, no Portal e-Tec Senar.

Cada candidato poderá fazer uma única inscrição no processo seletivo vinculada ao seu CPF, e não é permitido o uso de CPF de terceiros.

Cursos técnicos de nível médio: somente poderão se inscrever no processo seletivo candidatos brasileiros natos ou naturalizados e que tenham concluído o ensino médio. Devem, inclusive, apresentar documentação comprobatória.

Cursos de especialização técnica de nível médio: somente poderão se inscrever no processo seletivo candidatos brasileiros natos ou naturalizados e que tenham concluído curso técnico de nível médio, conforme área da especialização. Devem, inclusive, apresentar documentação comprobatória.

O candidato que concluiu a inscrição não poderá participar do processo seletivo de outro curso ofertado pelo Senar simultaneamente.

O candidato que estiver com matrícula ativa, ou seja, que curse ou tenha trancado o curso, não poderá participar do processo seletivo.

Ex-alunos que tiveram a matrícula cancelada em qualquer curso ofertado pelo Senar não poderão participar do processo seletivo no prazo de dois anos a contar do semestre letivo do cancelamento.

É de competência exclusiva do candidato preencher corretamente as informações do formulário de inscrição e escolher o polo de apoio presencial em que fará todo o curso. Não é permitida a transferência de polo.

O candidato deverá anexar a documentação comprobatória exigida em edital e se certificar de que a documentação está legível, sob pena de indeferimento da sua inscrição.

No ato da inscrição, o candidato poderá optar pelo tipo de público pelo qual pretende concorrer. O processo seletivo prevê dois tipos de público: prioritário e geral.

Fonte: Elaborado pelo autor (2024).

Para inscrição como público prioritário, além dos documentos do ensino médio (para cursos técnicos) ou documentos de conclusão de curso técnico de nível médio (para as especializações técnicas), o candidato deve comprovar, por meio de documentação, seu vínculo com a atividade rural. Caso o candidato tenha dúvidas sobre os documentos requeridos, contará com a Administração Regional do Senar para melhor compreensão.

Para consultar

Para conferir os passos que o candidato deverá seguir para fazer sua inscrição on-line, os agentes dos polos de apoio presencial do Senar e-Tec contam com o tutorial de inscrição de candidatos, disponível no Sige.

3.2.3 Análise da inscrição de candidatos

Após concluído o período para inscrição, será feita a análise da inscrição, que compreende as etapas listadas abaixo.

Clique nos balões para conhecer cada uma:

Análise e validação de documentos

Análise e validação da inscrição

Geração, análise e validação da lista das inscrições válidas (antes dos recursos)

Divulgação, análise e validação da lista das inscrições válidas (antes dos recursos)

Acompanhamento e resolução de recursos

Geração, análise e validação da lista das inscrições válidas

Divulgação da lista das inscrições válidas

Fonte: Senar (2023).

Essa análise é feita pelos agentes indicados pelas Administrações Regionais e consiste na verificação dos documentos enviados pelo candidato no momento da inscrição, assim como na validação da inscrição. Por norma, o candidato que anexar documentação incompleta ou ilegível no formulário de inscrição, em desacordo com o edital, terá a inscrição invalidada no processo seletivo.

Para consultar

Para saber o passo a passo de como proceder nessas ações no sistema, os agentes dos polos de apoio presencial do Senar e-Tec contam com o tutorial de validação de documentos, disponível no Sige.

3.2.4 Classificação dos candidatos

Após a divulgação da lista das inscrições válidas no Portal e-Tec Senar, é iniciado o processo classificatório, definido pelas Administrações Regionais do Senar, que compõe as seguintes ações:

Clique nos balões para conhecer cada uma.

Entrevista/análise e validação de documentos

Classificação dos candidatos no sistema Procseletivo

Geração, análise e validação da lista de candidatos classificados (antes dos recursos)

Divulgação da lista dos candidatos classificados (antes dos recursos)

Acompanhamento e resolução de recursos

Geração, análise e validação da lista dos candidatos aprovados

Divulgação da lista dos candidatos aprovados

Fonte: Senar (2023).

Clique nos títulos para saber mais sobre as etapas do processo classificatório:

Análise documental

Cursos técnicos de nível médio: o procedimento de análise documental consiste na análise do certificado de conclusão e do histórico escolar do ensino médio, submetidos pelo candidato no momento da inscrição on-line.

Cursos de especialização técnica de nível médio: o procedimento de análise documental consiste na análise do diploma ou declaração de conclusão do curso técnico ou graduação e do histórico escolar do curso técnico ou graduação, submetidos pelo candidato no momento da inscrição on-line.

Análise documental + entrevista

Após a análise documental, os candidatos pré-selecionados serão convocados para uma entrevista. Essa etapa tem o objetivo de aprofundar a avaliação do perfil e das habilidades dos candidatos, além de permitir uma interação direta para esclarecimento de dúvidas e obtenção de informações adicionais.

A entrevista poderá ser realizada de duas formas:

Nesse caso, os candidatos deverão comparecer a um local designado para a entrevista, conforme data e horário agendados e publicizados pela regional. Serão recebidos por uma equipe responsável pela condução das entrevistas, que poderá ser composta por profissionais da área educacional e/ou técnica. Durante a entrevista, serão realizadas perguntas para avaliar o conhecimento, a motivação e as aptidões dos candidatos em relação ao curso técnico profissionalizante escolhido.

A opção de entrevista on-line permite que os candidatos participem remotamente, por meio de uma plataforma de videoconferência. Será estabelecido um agendamento prévio, informando o link de acesso à entrevista virtual. Durante a entrevista on-line, serão realizadas perguntas semelhantes às da entrevista presencial, com o objetivo de avaliar o perfil e as habilidades dos candidatos.

Independentemente da modalidade escolhida, a entrevista será conduzida de forma profissional e respeitando os critérios de avaliação estabelecidos pela instituição. Os resultados da análise documental e da entrevista serão considerados para a classificação dos candidatos e a definição dos aprovados no processo seletivo.

Fonte: Getty Images.

A etapa da entrevista, seja ela presencial ou on-line, desempenha um papel fundamental no processo seletivo, pois permite selecionar candidatos mais alinhados com o curso técnico profissionalizante. Além disso, a entrevista também contribui para evitar a evasão por parte dos estudantes, uma vez que proporciona um espaço de diálogo e esclarecimento de dúvidas sobre o curso antes de ele iniciar.

Cada Administração Regional do Senar determina, em seu respectivo regulamento de classificação, as etapas e os procedimentos que serão usados.

As regionais que têm adotado a entrevista como parte do processo seletivo observam uma melhora significativa no perfil dos estudantes admitidos nos cursos técnicos profissionalizantes, resultando em turmas mais comprometidas, engajadas e motivadas. Isso reflete diretamente na qualidade da formação oferecida e no sucesso dos estudantes ao longo do curso e em suas futuras carreiras profissionais.

Para consultar

Uma série de perguntas norteadoras estarão disponíveis para auxiliar no momento da entrevista, na plataforma do ProcSeletivo. Elas estarão visíveis ao selecionar a opção “Entrevistar” e virão acompanhadas de sugestões de como registrá-las.

3.2.5 Classificação

Com o término da etapa de análise e/ou entrevista, inicia a etapa de classificação dos candidatos. Esse procedimento também ocorre no sistema Procseletivo, na mesma página usada para a validação de documentos. Apenas agentes com perfil de Classificação de Inscritos podem conduzir essa atividade.

Como resultado da primeira etapa do processo classificatório, independentemente de ela acontecer apenas com análise documental ou incluir entrevista, deverá ser gerada uma lista dos candidatos classificados (antes dos recursos), que será divulgada no Portal e-Tec Senar.

A lista dos candidatos classificados (antes dos recursos), assim como as demais listagens, é gerada no sistema Procseletivo, com o perfil Regional – Classificação de Inscritos.

Fonte: Getty Images.

O agente deverá acessar o sistema e, em seguida:

Menu Relatórios > Lista dos Candidatos Classificados (antes dos recursos).

A lista dos candidatos classificados será divulgada no Portal e-Tec Senar, pela Coordenação de Operações, no endereço eletrônico referente ao respectivo curso.

Além do Portal e-Tec Senar, a divulgação também deve ocorrer nos portais das respectivas Administrações Regionais do Senar.

Quanto ao acompanhamento e à resolução de recursos, o candidato poderá solicitar apenas um recurso em cada etapa do processo (da Análise das Inscrições e da Classificação dos Candidatos, conforme edital publicado). O agente responsável deverá avaliar cada recurso, deferi-lo ou indeferi-lo, por meio do sistema Procseletivo.

A lista dos candidatos aprovados (pós-recursos) será divulgada no Portal e-Tec Senar, no endereço eletrônico referente ao respectivo curso, em data estabelecida no edital. Assim como as demais, ela também é publicada em PDF, o que permite o download ou busca em tela.

Ela é organizada por polo e regional, apresenta colocação, nome do candidato, número da inscrição e a situação “aprovado”. Na listagem, são exibidos somente os candidatos classificados de acordo com o número de vagas ofertadas.

Não é publicada a listagem de candidatos em espera (vagas remanescentes).

Devido à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, opta-se por não divulgar o CPF dos candidatos que realizaram a inscrição.

O candidato que apresentar nome na lista de aprovados estará apto a fazer sua matrícula no período previsto no edital, na secretaria do polo de apoio presencial no qual se inscreveu.

3.2.6 Matrícula

A matrícula do candidato deve ser feita presencialmente na secretaria escolar do polo de apoio presencial em que o candidato concorreu à vaga disponibilizada e foi aprovado em prazo estabelecido no edital do processo seletivo, com a documentação requerida.

Veja a seguir qual é o processo para a matrícula clicando nos ícones:

Inscrição do candidato

Revisão e validação de documentos

Integração e conferência de integração de matrículas

Termo de compromisso

Fonte: Senar (2023).

Importante

A formalização da matrícula implica a aceitação das normas institucionais do Senar.

Nos cursos técnicos de nível médio, a distância e presencial, a matrícula ocorrerá em todas as unidades curriculares do Módulo Básico ofertado no primeiro semestre letivo.

A rematrícula de todos os estudantes ativos regulares e dependentes é feita automaticamente por meio do Sige. Qualquer estudante inapto a ser rematriculado ficará na lista de pendência de rematrícula para que a Administração Regional analise os casos e resolva as pendências indicadas no sistema.

Para consultar

Consulte o tutorial de processo de matrícula para saber como fazer a integração e a efetivação da matrícula do candidato. O material está disponível no menu de documentos do Sige.

Aprofundando no tema

Para saber e conhecer em detalhes as etapas do processo seletivo, da (re)matrícula e do período letivo, consulte o livro Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Curso técnico EaD Senar: Processo Seletivo, (Re)matrícula e Novo Período Letivo/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Brasília, DF: Senar, 2023.

4. Seleção dos cenários de aprendizagem

Fonte: Getty Images.

A seleção de locais para as atividades práticas nos cursos técnicos profissionalizantes do Senar desempenha um papel fundamental na formação dos estudantes, estabelecendo a ponte entre a teoria e a prática.

Esses cenários de aprendizagem proporcionam uma oportunidade única para os alunos aplicarem seus conhecimentos teóricos em situações reais, preparando-os para os desafios do mundo profissional.

Neste contexto, a Administração Regional desempenha um papel crucial na escolha dos locais, considerando, critérios como a relevância para o tema do curso, a segurança, a acessibilidade e a disponibilidade de recursos adequados. Além disso, a colaboração com a comunidade local e o diálogo entre as Administrações Regionais e a Administração Central fortalecem a busca por locais de excelência, enriquecendo a experiência educacional e preparando os alunos para o sucesso em suas carreiras.

4.1 Seleção de locais para as atividades práticas

Cada um dos diferentes cursos técnicos profissionalizantes do Senar possui uma carga horária que deverá ser dedicada a atividades presenciais. Vale lembrar que a regra da carga horária é dada pela definição do Calendário no Sige, que impõe o registro de acordo com o percentual definido no sistema. Estas atividades devem ser realizadas no polo de ensino e preferencialmente em espaços de aplicação prática dos conhecimentos e que aqui passamos a chamar de cenários de aprendizagem.

Estes cenários não são meros ambientes passivos, mas sim campos de aprendizagem ativos nos quais os estudantes podem aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em situações práticas e concretas.

Fonte: Getty Images.

A seleção adequada desses cenários é essencial para maximizar o potencial educacional e o engajamento dos estudantes.

O contato com o contexto da prática irá permitir aos estudantes vivenciar em primeira mão os desafios e as oportunidades das profissões que escolheram, dando-lhes a oportunidade de lidar com situações reais que podem encontrar em suas futuras carreiras.

A prática nesses cenários diversificados também proporciona um entendimento mais profundo dos conteúdos teóricos estudados, facilitando a consolidação e a internalização do conhecimento.

A experiência real e tangível adquirida nestes ambientes práticos é uma parte inestimável do processo educacional, oferecendo uma ponte entre a teoria e a prática que reforça o aprendizado e prepara os alunos para o mundo profissional.

Ao optar por oferecer um curso técnico profissionalizante, é fundamental que a AR tenha uma compreensão profunda do plano de curso, com especial atenção à etapa presencial.

Isso envolve considerar cuidadosamente os aspectos relacionados às pessoas, à infraestrutura, às tecnologias e aos locais adequados para as atividades práticas e de campo, a fim de proporcionar uma experiência educacional completa e enriquecedora para os alunos.

A seguir detalhamos os critérios que a Administração Regional deve levar em consideração no momento de escolha do local no qual será realizada a prática. Cabe destacar que um curso poderá ter um ou mais locais.

Clique nos títulos e confira.

Relevância do local para o tema do curso é um critério-chave.

Por exemplo, para o curso em Zootecnia, um cenário de aprendizagem ideal poderia ser um Centro de Excelência, uma universidade que tenha laboratórios específicos ou até a fazenda de um estudante. De forma similar, para um curso em agronegócio, um cenário de aprendizagem apropriado poderia ser uma empresa agrícola ou uma cooperativa.

A segurança é um critério primordial na seleção dos cenários de aprendizagem.

Todos os cenários devem fornecer um ambiente seguro para os alunos, em que eles possam realizar suas atividades práticas sem riscos e quando necessário utilizar EPIs (equipamento de proteção individual) adequados para a atividade. Isso pode incluir a análise de potenciais riscos físicos no local, como maquinário perigoso ou condições de trabalho insalubres, bem como a garantia de que existem protocolos de segurança adequados em vigor.

A acessibilidade também é um critério importante.

Os cenários de aprendizagem devem ser acessíveis para os estudantes, tanto em termos de localização geográfica quanto de infraestrutura. Isso significa que os cenários devem ser selecionados considerando a proximidade aos estudantes, a disponibilidade de transporte e a presença de instalações adequadas para a realização das atividades práticas.

A disponibilidade de recursos para facilitar a aprendizagem prática é um critério crucial.

Isso pode incluir a presença de equipamentos e de tecnologias relevantes e a disponibilidade de materiais de aprendizagem. Esses recursos ajudam a enriquecer a experiência de aprendizagem e a torná-la mais eficaz.

É de extrema importância que o tutor/instrutor presencial elabore um plano de ação detalhado para cada uma das visitas planejadas e suas respectivas atividades, e os estudantes devem ser informados antecipadamente sobre as atividades que serão realizadas durante essas visitas.

Dessa forma, os estudantes podem se preparar de forma adequada e aproveitar ao máximo esse momento enriquecedor no processo de ensino e aprendizagem.

O plano de ação elaborado pelo tutor/instrutor presencial deve fornecer uma visão clara e abrangente das atividades que serão desenvolvidas no campo de prática. Ele deve incluir informações detalhadas sobre os objetivos da visita, as tarefas a serem realizadas, os recursos necessários, os locais a serem explorados e quaisquer requisitos específicos para a participação dos estudantes.

Fonte: Senar. Barbacena/MG (2022).

Ao compartilhar antecipadamente o plano de ação com os estudantes, eles terão a oportunidade de se preparar adequadamente. Isso pode envolver a revisão dos conceitos teóricos relacionados às atividades a serem realizadas, a coleta de materiais ou equipamentos necessários, a pesquisa prévia sobre o local a ser visitado e a formulação de perguntas ou questões a serem abordadas durante a visita.

A antecipação das atividades proporciona aos estudantes a oportunidade de se preparar adequadamente, maximizando assim o aproveitamento desses momentos valiosos no processo de ensino e aprendizagem.

Ao conectar os conceitos teóricos aprendidos nas aulas e avaliações presencias e a distância (de acordo com a modalidade do curso), com a prática no mundo real, os cenários de aprendizagem oferecem uma oportunidade única, como é possível visualizar no infográfico a seguir:

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

Quanto aos cenários de aprendizagem, oferecerem aos estudantes a oportunidade de interagir com profissionais experientes, seja por meio de visitas a empresas, propriedades rurais ou colaborações com instituições parceiras, é uma troca extremamente valiosa, permitindo ao aluno aprender com a experiência dos profissionais e estabelecer conexões relevantes para suas futuras carreiras.

Fonte: Tony Oliveira - Sistema CNA/Senar.

Ao fornecer essa vivência prática, os cenários de aprendizagem contribuem para uma formação mais completa dos estudantes, capacitando-os a enfrentar os desafios reais do mundo do trabalho.

Essa abordagem não apenas fortalece o aprendizado, mas também promove a confiança e o engajamento, garantindo que os alunos estejam preparados para ter sucesso em suas profissões escolhidas.

As Administrações Regionais podem adotar algumas dicas práticas para se planejar e pesquisar os locais das aulas práticas dos cursos técnicos profissionalizantes antes do início da sua oferta. Estas mesmas dicas podem servir para a abertura de polos presenciais/unidades de ensino.

Confira algumas sugestões clicando nos ícones:

Conheça bem seu estado e suas potencialidades: é essencial ter um bom entendimento das características e particularidades da região em que a administração atua. Isso ajudará a identificar os tipos de locais disponíveis e relevantes para as aulas práticas.

Estabeleça parcerias com instituições locais: busque parcerias com propriedades rurais, empresas, cooperativas agrícolas, instituições de pesquisa, universidades e outros estabelecimentos que possam fornecer locais adequados para as aulas práticas. Estabelecer essas parcerias permitirá acesso a espaços apropriados e experiências práticas valiosas para os alunos. Se você já possui curso técnico ou especialização técnica em andamento, os tutores/instrutores que atuam com a AR podem ajudar nestes levantamentos, bem como os parceiros atuais.

Realize visitas exploratórias: organize visitas exploratórias aos potenciais locais de aulas práticas. Essas visitas permitirão avaliar a infraestrutura disponível, as condições de segurança, os recursos tecnológicos e as possibilidades de aprendizagem oferecidas por cada local. Durante as visitas, é importante observar detalhes como tamanho do espaço, equipamentos disponíveis e acessibilidade para os estudantes.

Estabeleça critérios de seleção: defina critérios claros para a seleção dos locais das aulas práticas, considerando, aspectos como relevância para o conteúdo do curso, segurança, acessibilidade e disponibilidade de recursos adequados. Isso ajudará a garantir a qualidade das experiências práticas dos estudantes e dos tutores/instrutores presenciais.

Mantenha um banco de dados de locais: crie e mantenha um banco de dados atualizado com informações sobre os locais disponíveis para as aulas práticas. Isso inclui detalhes sobre cada local, como contato, características físicas, recursos disponíveis e observações relevantes. Esse banco de dados facilitará a busca e a seleção de locais adequados para cada curso.

Esteja aberto às sugestões da comunidade: esteja receptivo às sugestões e recomendações da comunidade local. Eles podem ter conhecimento sobre locais ideais para as aulas práticas, mas que talvez não sejam de conhecimento da Administração Regional. Estabelecer um diálogo aberto com a comunidade pode ampliar as opções de locais para as aulas práticas.

Mantenha-se atualizado: esteja atento a novas oportunidades e mudanças na região que possam impactar a disponibilidade ou adequação dos locais de aulas práticas. Mantenha-se informado sobre eventos, novos estabelecimentos ou projetos que possam ser relevantes para os cursos profissionalizantes.

Mantenha um diálogo aberto com a Administração Central e com outras Administrações Regionais: manter um diálogo aberto com a Administração Central e com outras Administrações Regionais fortalece a cooperação, o aprendizado e a melhoria contínua na seleção de locais para as aulas práticas. Essa colaboração também pode levar a parcerias regionais estratégicas, em que regiões com características complementares podem compartilhar recursos e locais, ampliando ainda mais as possibilidades de oferecer experiências práticas enriquecedoras para os alunos, principalmente nas fronteiras de cada estado.

5. Certificação e diplomação

Nesse capítulo, exploraremos a emissão de certificados e diplomas, cruciais na educação técnica. Os alunos que finalizam com êxito todos os componentes curriculares, incluindo o TCC, e comprovam a conclusão do ensino médio, recebem um diploma nacionalmente válido, além também de conquistarem as certificações intermediárias.

Para os cursos de especialização técnica, os alunos que finalizam com êxito todos os componentes curriculares, incluindo o TCC (artigo científico), e comprovam a conclusão de curso técnico de nível médio ou graduação necessária, recebem um diploma nacionalmente válido. Abordaremos ainda como as cerimônias de entrega de diplomas celebram conquistas e fortalecem laços entre a instituição, os alunos e as famílias.

5.1 A expedição de certificados parciais e do diploma

Ao estudante que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares, além do Módulo Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), e provar, mediante apresentação de certificado ou diploma, a conclusão do ensino médio, será conferido o diploma do curso técnico que esteja cursando.

Fonte: Shutterstock.

O diploma será registrado pela Unidade Escolar do Senar e terá validade nacional. O estudante que não comprovar a conclusão do ensino médio à época da conclusão dos módulos/TCC da Habilitação Profissional Técnica receberá certificado de Qualificação Profissional Técnica, estando a expedição do diploma condicionado à apresentação do documento comprobatório de conclusão de ensino médio em qualquer época. Estes regramentos de aprovação para emissão e registro de diplomas são aplicáveis às especializações técnicas ofertadas.

Será conferida certificação intermediária ao estudante que concluir nos termos do itinerário formativo de cada curso técnico.

A certificação e diplomação dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar envolvem algumas etapas e requisitos importantes e os estudantes precisam cumprir as seguintes condições. Clique nos títulos para conhecer.

Documentação atualizada e sem rasuras

É necessário que os estudantes tenham toda a documentação exigida atualizada e em conformidade. Isso pode incluir RG, CPF, comprovante de residência, comprovante de conclusão do ensino médio (diploma e histórico)/comprovante de conclusão do ensino técnico em nível médio ou graduação (diploma e histórico).

Aprovação com média e frequência

Os estudantes devem ser aprovados em todas as unidades curriculares (UC) do curso, atingindo a média mínima estabelecida. Além disso, é necessário cumprir a frequência mínima exigida para cada UC.

Conclusão de todas as UC

É fundamental que os estudantes concluam com sucesso todas as UC do curso técnico profissionalizante.

Quanto ao processo de certificação e diplomação, ele ocorre da seguinte forma:

A equipe responsável pela certificação e diplomação realiza a verificação dos requisitos mencionados acima, incluindo a análise da documentação e o acompanhamento do desempenho acadêmico dos estudantes.

Cursos técnicos: ao concluir cada etapa ou módulo do curso, os estudantes recebem um certificado parcial que comprova sua competência naquela área específica.

Após cumprir todas as UC e os requisitos do curso, os estudantes estão aptos a receber o diploma de conclusão do curso técnico profissionalizante.

Após a conclusão do curso, o diploma é expedido. O diploma é um documento oficial que certifica a formação do estudante e pode ser utilizado como comprovação de capacitação profissional.

Importante

No ano de 2023, o Senar implantou o sistema de diploma digital, com o objetivo de dar mais celeridade na expedição de tal documento.

Fonte: Senar (2023).

É importante ressaltar que todas as etapas do processo de certificação e diplomação são acompanhadas e gerenciadas pelas equipes responsáveis pela educação e pela administração dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar. O objetivo é garantir que os estudantes recebam o reconhecimento adequado por sua formação e estejam preparados para ingressar no mercado de trabalho com as competências necessárias para o exercício profissional.

6. Formação inicial e continuada dos profissionais que atuam nas ofertas

Fonte: Getty Images

Veremos agora informações sobre a formação inicial e continuada dos profissionais que atuam na oferta dos cursos técnicos e especializações técnicas e o quanto ela é de extrema importância para assegurar a qualidade e a excelência do ensino.

O Senar valoriza o aprimoramento constante desses profissionais, reconhecendo que sua competência e habilidades são fundamentais para o sucesso dos estudantes.

Para isso, são desenvolvidas ações de formação que abrangem tutores/instrutores, coordenadores e secretários, visando à capacitação e ao aprimoramento pedagógico desses profissionais. A formação inicial busca fornecer as bases teóricas e práticas necessárias para o desempenho de suas funções, enquanto a formação continuada visa atualizá-los e aprofundar os conhecimentos ao longo do tempo.

Tutores/instrutores presenciais: responsáveis por ministrar as aulas teóricas e práticas, assim que selecionados pelas Administrações Regionais, recebem uma capacitação presencial no polo, que visa aperfeiçoar suas habilidades pedagógicas e técnicas.

Essa formação inclui a apresentação do Senar, a metodologia de ensino dos cursos técnicos profissionalizantes, o uso de recursos tecnológicos, as etapas presenciais e a distância, o planejamento da etapa presencial no polo e nos locais de prática, o preenchimento de relatórios e planos, bem como todas as orientações necessárias sobre os processos de contratação e pagamento.

Importante

Além disso, eles são incentivados a participar de cursos, workshops e eventos relacionados à sua área de expertise. Esta formação é de responsabilidade de cada Administração Regional.

As Administrações Regionais têm um papel fundamental na formação inicial e continuada dos tutores/instrutores presenciais e dos profissionais que atuam nos polos de apoio presencial/unidades de ensino dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar.

A seguir, é possível conhecer quais são os diferentes tipos de formação que podem ser oferecidos pelas regionais.

Capacitação pedagógica: essa formação abrange aspectos relacionados ao processo de ensino e aprendizagem, metodologias educacionais, planejamento de aulas, técnicas de avaliação e acompanhamento dos estudantes.

Fonte: Getty Images.

O objetivo é fortalecer as habilidades pedagógicas dos tutores/instrutores presenciais e dos demais profissionais envolvidos na oferta dos cursos, para poderem proporcionar uma experiência de aprendizagem de qualidade aos estudantes.

A capacitação na área pedagógica também visa abordar os elementos que compõem as atividades de campo, tão necessárias e obrigatórias para os cursos profissionalizantes do Senar.

Além da capacitação pedagógica também são ofertados treinamentos em ferramentas tecnológicas. Como os cursos são oferecidos na modalidade a distância e presencial, é essencial que os tutores/instrutores presenciais e os profissionais que atuam nos polos/unidades de ensino estejam familiarizados com as ferramentas tecnológicas utilizadas no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e em outras plataformas on-line.

Essa formação visa capacitar os profissionais para utilizar de forma eficiente as funcionalidades do AVA, bem como lidar com eventuais desafios técnicos que possam surgir durante o processo de ensino-aprendizagem.

Outro tipo de formação ofertado é quanto ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, pois, além de desenvolver as competências técnicas e pedagógicas, é importante fortalecer as habilidades socioemocionais de todos os profissionais. Isso inclui (clique nos ícones):

Desenvolvimento de habilidades de comunicação

Empatia

Resolução de conflitos

Trabalho em equipe

Adaptabilidade

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

Essas habilidades são essenciais para estabelecer um ambiente de aprendizagem acolhedor, motivador e propício ao desenvolvimento dos estudantes.

E, por fim, temos a formação de atualização sobre legislação e normas. É fundamental que os tutores/instrutores presenciais e as pessoas dos polos de apoio/unidades de ensino estejam atualizados sobre a legislação e normas que regem a educação profissional e específicas do setor em que os cursos são oferecidos.

Todos os envolvidos devem estar atentos quanto a aspectos como regulamentação da educação a distância, regimentos e regulamentos internos, normas de segurança, ética profissional, entre outros.

Essa formação permite que os profissionais atuem conforme as diretrizes e exigências legais, garantindo a qualidade e a conformidade dos cursos oferecidos.

Importante

É importante ressaltar que esses tipos de formação podem ser combinados e adaptados segundo as necessidades e realidades de cada região. As Administrações Regionais têm a responsabilidade de identificar as demandas específicas de seus profissionais e desenvolver programas de formação que atendam a essas necessidades.

O objetivo é proporcionar uma capacitação abrangente e contínua, que contribua para a excelência na oferta dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar, por isso a Administração Central dará o apoio necessário para que as Administrações Regionais ofereçam as formações iniciais e continuadas para seus profissionais.

Os tutores a distância recebem treinamentos que visam aprimorar suas competências de acompanhamento e orientação dos estudantes. Eles aprendem a utilizar as ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem, a interagir com os alunos de forma efetiva e a realizar o acompanhamento individualizado para garantir o progresso e o sucesso de cada estudante.

Fonte: Getty Images.

Nesta formação os tutores a distância também recebem orientações como:

  • realizar o processo de mediação didático-pedagógica no ambiente virtual de aprendizagem; e
  • fazer a correção e o envio de feedback qualitativo nas avaliações a distância, dissertativas e nos fóruns de discussão.

Aos tutores a distância também é apresentado um plano de capacitação de tutores, para fortalecer ainda mais o processo formativo desses profissionais que atuarão ao longo de cada UC, no ambiente virtual de aprendizagem. Esta formação é de responsabilidade da Administração Central.

Fonte: Getty Images.

Os coordenadores e secretários também são alvo de programas de formação que abordam aspectos específicos de suas funções. Eles recebem treinamentos sobre gestão educacional, organização de eventos, administração de polos de apoio presencial/unidades de ensino e outras competências essenciais para o bom funcionamento dos cursos e essa formação é de responsabilidade da Administração Central.

Dessa forma, o Senar busca garantir que os profissionais que atuam na oferta dos cursos técnicos profissionalizantes estejam preparados e atualizados, oferecendo um ensino de qualidade e proporcionando uma experiência de aprendizado enriquecedora para os estudantes. A formação inicial e continuada dos profissionais é um pilar fundamental para o sucesso e a excelência dos cursos ofertados.

6.1 O Ambiente Virtual de Aprendizagem de Capacitação (Ambiente de Capacitação)

Como já mencionamos ao longo deste volume, o Senar mantém ativo um ambiente de formação e capacitação, chamado de AVA Capacitação, que é a ferramenta informatizada mantida pela Administração Central e adotada para os cursos técnicos profissionalizantes, como instrumento de comunicação entre a Administração Central as Administrações Regionais participantes do Programa.

O AVA será constantemente atualizado com (clique nas setas):

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

6.2 Formação continuada no Senar

No ano de 2023, além dos seis workshops presenciais realizados pela Administração Central e pelas Administrações Regionais para o alinhamento das ações e escuta da realidade de cada regional, o Senar vai lançar em sua plataforma de formação o curso:

Curso técnico EaD Senar: Processo Seletivo, (Re)matrícula e Novo Período Letivo/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.

Brasília, DF: Senar, 2023.

O curso apresentará como são organizados os cursos de formação técnica profissionalizante do Senar. Serão apresentados as diretrizes, as atividades, os agentes e os sistemas que perpassam os cursos. Além disso, o curso vai detalhar as etapas de processo seletivo, matrícula e rematrícula.

Importante

Este curso é indispensável para os coordenadores de polo e para todos os profissionais que atuam na secretaria acadêmica dos polos/unidades de ensino da respectiva AR.

6.3 Saiba mais

Nessa seção são sugeridas leituras complementares para aprimorar o conhecimento quanto a assuntos de formação continuada dos profissionais que atuam nas ofertas dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar.

Fonte: Shutterstock.

7. Mapeamento de novas oportunidades, parcerias e inovações

Fonte: Getty Images.

No âmbito do mapeamento de novas oportunidades, o Compêndio da formação técnica profissionalizante do Senar destaca a importância de se manter atualizado sobre as demandas e necessidades do mercado de trabalho.

O Senar reconhece que o cenário profissional está em constante evolução, impulsionado por mudanças tecnológicas, inovações e transformações nos setores produtivos e o setor rural é parte deste meio.

Para atender a essas demandas em constante mutação, o Senar adota uma abordagem proativa ao realizar pesquisas de mercado, análise de tendências e diálogos com diversos atores envolvidos, como empresas, associações, sindicatos, órgãos governamentais e profissionais do setor rural.

Essa análise criteriosa permite identificar áreas promissoras e emergentes que demandam profissionais qualificados, tanto no presente quanto no futuro.

Com base nas informações e nos insights obtidos por meio do mapeamento, o Senar busca criar novos cursos técnicos e especializações técnicas que estejam alinhados com as necessidades e tendências identificadas. Essa abordagem proativa permite antecipar as demandas do mercado de trabalho e oferecer aos estudantes oportunidades de formação relevantes e com alta empregabilidade.

Ao identificar áreas promissoras e emergentes, o Senar pode desenvolver cursos técnicos profissionalizantes que abrangem conhecimentos e habilidades específicas necessários para essas áreas.

Isso proporciona aos estudantes a oportunidade de se especializarem em setores em ascensão e se tornarem profissionais altamente qualificados e valorizados pelo mercado.

As Administrações Regionais desempenham um papel crucial no mapeamento de novas oportunidades de cursos técnicos profissionalizantes do Senar, pois atuam de forma direta com o setor rural. Por meio de uma análise detalhada das demandas e necessidades do mercado de trabalho em suas respectivas regiões, as regionais podem identificar áreas promissoras e emergentes que demandam profissionais qualificados.

Clique nos ícones para conhecer quais etapas envolvem esse mapeamento.

Realização de pesquisas de mercado

Análise de tendências

Diálogo constante com os diferentes atores envolvidos no setor produtivo

Fonte: Elaborado pelo autor (2023).

As regiões têm a possibilidade de sugerir a criação de novos cursos técnicos profissionalizantes que estejam alinhados com as demandas atuais e futuras do mercado. As regionais ampliam a oferta de cursos para atender às necessidades de cada região, oferecendo oportunidades de formação relevante e alta empregabilidade.

Importante

O mapeamento de novas oportunidades de cursos técnicos na modalidade a distância e presencial do Senar deve levar em consideração as necessidades regionais de forma abrangente, considerando um nicho de mercado amplo. Essa abordagem é essencial devido ao custo significativo de implementação e oferta dos cursos.

O mapeamento de novas oportunidades é uma abordagem estratégica adotada pelo Senar para identificar áreas promissoras e emergentes, bem como as necessidades do mercado de trabalho.

Ao desenvolver cursos técnicos e especializações técnicas alinhados a essas demandas, o Senar contribui para a formação de profissionais qualificados e preparados para enfrentar os desafios do setor agropecuário, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Wenderson Araujo/Trilux - Sistema CNA/Senar.

Por meio dessas parcerias, o Senar pode contar com a expertise, os conhecimentos e os recursos complementares das instituições parceiras. Isso resulta em uma formação mais completa, que abrange não apenas os conteúdos teóricos e técnicos, mas também as melhores práticas e experiências do mercado.

As parcerias oferecem a oportunidade de compartilhar experiências e conhecimentos atualizados, proporcionando aos estudantes uma visão ampla e atualizada das demandas e tendências do setor, e também podem abrir portas para oportunidades de estágio e aprendizado prático, permitindo que os estudantes apliquem seus conhecimentos em situações reais de trabalho.

Essa experiência prática é fundamental para complementar a formação teórica e preparar os estudantes para os desafios do mercado de trabalho.

Ao estabelecer parcerias com empresas e instituições do setor, o Senar facilita a inserção dos estudantes no mercado de trabalho, aumentando suas chances de sucesso profissional após a conclusão do curso.

É importante ressaltar que as parcerias não se limitam apenas à troca de conhecimentos e recursos. Elas também podem envolver o desenvolvimento conjunto de programas de capacitação, a realização de eventos, palestras e workshops, bem como a participação em projetos de pesquisa e inovação. Essas iniciativas fortalecem a relação entre o Senar e seus parceiros, contribuindo para a melhoria contínua da formação profissional oferecida.

Fonte: Wenderson Araujo - Sistema CNA/Senar.

No que diz respeito ao mapeamento de novas oportunidades, destaca-se também a busca por inovações no contexto dos cursos técnicos profissionalizantes do Senar. Reconhecendo a importância de se manter atualizado em relação às novas tecnologias, metodologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, o Senar dedica-se a incorporar essas inovações em sua oferta de formação profissional.

Uma das formas de incorporar inovações nos cursos é por meio do uso de tecnologias educacionais. Isso inclui:

  • recursos digitais;
  • plataformas on-line de aprendizagem; e
  • ferramentas interativas e outros recursos tecnológicos.

Essas tecnologias oferecem vantagens como maior interatividade, flexibilidade de acesso aos materiais e recursos educacionais, personalização do aprendizado e possibilidade de aprendizagem colaborativa. Além disso, o Senar busca identificar e adotar práticas pedagógicas inovadoras que promovam um ambiente de aprendizagem estimulante e eficiente, como, por exemplo:

Fonte: Tony Oliveira Fonte - Sistema CNA/Senar.

  • metodologias ativas, que incentivam a participação ativa dos estudantes;
  • o trabalho em equipe;
  • a resolução de problemas reais; e
  • a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Por meio dessas abordagens, os estudantes são desafiados a pensar criticamente, desenvolver habilidades práticas e estar preparados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho.

Importante

A busca por inovações no Senar é contínua, visto que a educação profissional está em constante evolução. Por intermédio da incorporação de tecnologias e práticas inovadoras, o Senar busca oferecer uma formação de qualidade, atualizada e que esteja alinhada às demandas e expectativas dos estudantes e do mercado de trabalho.

As Administrações Regionais podem colaborar com a inovação na oferta de cursos técnicos profissionalizantes por meio de diversas ações e estratégias. Algumas possibilidades incluem:

Clique nos títulos para conhecer:

Pesquisa e análise de tendências

As Administrações Regionais podem realizar pesquisas e análises de mercado para identificar as tendências e demandas emergentes no setor dos cursos atuais e identificar demandas novas para abertura de novos cursos. Isso envolve estar atento às mudanças tecnológicas, às necessidades específicas da região e às demandas do mercado de trabalho.

Parcerias estratégicas

As Administrações Regionais podem estabelecer parcerias estratégicas com instituições de ensino, empresas, associações e outros atores relevantes do setor. Essas parcerias podem proporcionar acesso a recursos, conhecimentos e infraestrutura que impulsionem a inovação na oferta dos cursos. Colaborações com empresas tecnológicas, por exemplo, podem permitir a incorporação de recursos avançados de aprendizagem on-line, realidade virtual ou outras tecnologias emergentes para enriquecer a experiência educacional, principalmente para as atividades práticas de campo.

Desenvolvimento de metodologias e práticas inovadoras

As Administrações Regionais podem investir na capacitação e no desenvolvimento dos profissionais envolvidos na oferta dos cursos, como tutores/instrutores e coordenadores. Isso pode incluir programas de formação e atualização que abordem metodologias de ensino inovadoras, como o uso de tecnologias educacionais, abordagens ativas de aprendizagem, aprendizagem baseada em projetos, entre outras. Capacitar os profissionais envolvidos com as melhores práticas e tendências pedagógicas contribui para aprimorar a qualidade e a relevância dos cursos oferecidos. As metodologias e práticas inovadoras também poderão ser pensadas e aplicadas para as etapas práticas e presenciais no polo.

Estímulo à criatividade e experimentação

As Administrações Regionais podem incentivar a criatividade e a experimentação na oferta dos cursos técnicos profissionalizantes. Isso pode ser feito por meio da criação de espaços de cocriação e inovação, nos quais os profissionais envolvidos possam compartilhar ideias, propor melhorias e testar abordagens diferenciadas. Além disso, é fundamental criar um ambiente favorável à experimentação e ao aprendizado contínuo, incentivando o pensamento criativo e a busca por soluções inovadoras.

Essas são algumas formas pelas quais as Administrações Regionais podem colaborar com a inovação na oferta de cursos técnicos profissionalizantes.

Ao adotar uma abordagem proativa, promovendo parcerias estratégicas, capacitando profissionais e estimulando a criatividade, as Administrações Regionais podem impulsionar a inovação nos cursos, tornando-os mais relevantes, dinâmicos e alinhados às demandas do mercado de trabalho. É importante destacar que a Administração Central estimula e é parceira neste processo de melhoria contínua.

Encerramento

No encerramento deste volume sobre Execução da oferta dos cursos técnicos profissionalizantes, apresentamos um abrangente panorama, desde a avaliação das demandas, a infraestrutura necessária e a seleção de cenários de aprendizagem até os processos seletivos, certificação, formação dos profissionais e busca por inovações. Este trabalho demonstra um compromisso contínuo com a excelência no fornecimento de educação técnica profissional. Mediante parcerias, atualizações constantes e atenção às necessidades do mercado, o Senar se posiciona para continuar oferecendo cursos técnicos e especializações técnicas relevantes e alinhados às necessidades do setor, contribuindo para o crescimento da formação profissional no Brasil.

Referências

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução n. 1, de 5 de janeiro de 2021. Diário Oficial da União, Brasília, 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº1, de 05 de janeiro de 2021. Brasília: MEC, 2021. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=167931-rcp001-21&category_slug=janeiro-2021-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 05 jun. 2024.

Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Resolução n. 034/12. Regulamento para criação e oferta de cursos e programas Senar de educação técnica e tecnológica. Estabelece diretrizes, normas e procedimentos para criação e oferta de cursos e programas de Educação Técnica e Tecnológica. 15 de março de 2012.

Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Curso técnico EaD Senar: Processo Seletivo, (Re)matrícula e Novo Período Letivo/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Brasília, DF: Senar, 2023.